Previdência sustentável, sim! Massacre de Direitos, não!
A Unafisco acaba de lançar mais um vídeo da campanha Previdência sustentável, sim! Massacre de Direitos, não!, que objetiva apresentar alternativas para o corte agressivo de direitos dos trabalhadores privados e de funcionários públicos, previsto na Reforma da Previdência (PEC 6/2019).
Nesse segundo vídeo, que começou a ser veiculado em 28/5 no canal GloboNews, para assinantes da Net, no intervalo dos programas Bom Dia Brasil (SP, DF e RJ), Jornal das Dez (DF) e Estúdio i (DF), a entidade alerta para o lucro absurdo dos bancos com a aprovação da proposta.
A peça explica que, no regime de capitalização financeira da reforma previdenciária, os bancos ganham 2% no momento da arrecadação sobre o valor da contribuição e mais 2% da taxa de administração, que incide anualmente sobre o total do patrimônio acumulado pelos trabalhadores.
No vídeo ainda é mencionada uma análise retirada de estudo da Unafisco, a qual aponta que, apenas no primeiro ano, as instituições financeiras alcançariam faturamento de R$ 490 milhões, chegando a, aproximadamente, R$ 3 trilhões após 35 anos do início da capitalização e mais de R$ 27 trilhões em 70 anos. “A proposta acaba sendo um gigantesco mecanismo de transferência de renda dos trabalhadores para os bancos”, diz trecho da mensagem. O supracitado estudo da entidade trata-se da Nota Técnica nº 12/2019, intitulada Estimativa do tamanho do mercado (faturamento) para as instituições financeiras num regime de capitalização financeira para a Previdência.
Há duas versões do vídeo. Uma para TV com 45 segundos (assista aqui), e outra um pouco mais extensa, que detalha melhor os apontamentos da Unafisco. Assista a essa última abaixo. Aproveite para compartilhar nas suas redes sociais e com os seus amigos.
As contradições nos argumentos da reforma da Previdência
A reforma da Previdência é tema de discussão no Brasil há anos. Nas últimas duas décadas, ao menos três alterações no sistema foram aprovadas, mas até agora nenhuma proposta havia sido tão radical quanto a do governo Bolsonaro, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes. No debate nacional a ideia que parece prevalecer é de que uma reforma como essa é inevitável para evitar um colapso financeiro no país.
O problema é que os argumentos de quem defende a reforma da Previdência estão embasados em premissas falsas. Então o que diz exatamente a nova reforma?
Por que os argumentos usados pelo governo são questionáveis? E, principalmente, essa é de fato a única opção que restou para que o Brasil não quebre?
Leia mais sobre a reforma da Previdência no Le Monde Diplomatique: https://diplomatique.org.br/edicao/ed…