Paralisação

VIVO: trabalhadores se revoltam com mudança de função e corte na produção

Depois de meses de luta para conseguir ter de volta a função que garantia um renda extra na produção, a Operadora volta a transferir os técnicos de rede e infraestrutura para a instalação, reduzindo drasticamente a remuneração dos trabalhadores.

Trabalhadores capixabas na Vivo cruzaram os braços nesta terça-feira, 13 de Maio, por perderem a remuneração sobre a produção e verem os salários serem arrochados.

O fato não é novidade. No ano passado, a estratégia da gerência local em economizar para a empresa, tirando a produção do contracheque dos/as técnicos/as e até importando profissionais de outros estados com salários maiores que os daqui, aconteceu no mês de julho.

Depois de muita luta do Sinttel-ES tudo acabaria no mês passado, com todos e todas voltando a fazer o que sempre fizeram, recebendo uma remuneração maior pela produção. Veja matéria aqui

Acabaria, mas novamente a gerencia local volta a cometer o mesmo erro e obriga os técnicos  atuar como foram contratados,  instaladores para fazer ligações home connection – telefone, tv e internet do poste à casa do cliente, cujo salário é um pouco acima do salário mínimo, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O porém, é que nunca fizeram tais funções. Ao contrário, cobriam toda a área de implantação de redes e infraestrutura, lançamento de cabo e fusão da fibra ótica. Para essas funções os pisos salariais são maiores e são complementados com uma renda extra (salário variado).

O sindicato está junto com os/as trabalhadores/as no local de trabalho, no prédio da Vivo, na Mata da Praia, em Vitória-ES e já avisou a empresa da insatisfação generalizada que a atitude da Vivo causou.