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Vivo quer: ACT sem reajuste, PPR para 2 anos e Banco de 180 horas

06/10/2017 - 10h17 - Sinttel-ES - Tania Trento
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As intenções da Vivo nas reuniões de negociação do Acordo Coletivo 2017/2018, com os representantes dos trabalhadores, é mais uma paulada na cabeça da categoria, assim como as muitas que vem sendo dadas pelo desgoverno de Michel Temer e sua quadrilha de deputados e senadores quando aprovam a Terceirização Sem limites e a Reforma Trabalhista.

E a Vivo vem na mesma toada. Na primeira reunião, ela já queria que o Acordo Coletivo 2017/2018 contemplasse as mudanças nas leis trabalhistas que ainda vão entrar em vigor no dia 11 de novembro. E para conseguir o que quer,  ferrando ainda mais seus “colaboradores”, vem adiando, arrastando, empurrando com a barriga o processo de negociação que deveria ter sido finalizado em agosto, pois a data base é setembro.

E seus objetivos são: 

Renovar o ACT vigente SEM CORREÇÃO, tanto de SALÁRIOS como de BENEFÍCIOS (ZERO DE REAJUSTE);
Renovar o acordo de PPR por mais 2 anos nas mesmas condições atuais (ou seja, SEM QUALQUER TIPO DE REAJUSTE, independente das metas traçadas);
Pagamento de abono indenizatório correspondente a 25% do salário nominal;
Ampliação do prazo de compensação do Banco de Horas para 180 horas

Já que a empresa não sai da moita, a comissão de negociação dos trabalhadores, fez a seguinte contra proposta:
  1. Aplicar sobre salários e benefícios 100% do INPC + 3% de GR
  2. Contemplar demais itens reivindicados na pauta protocolada.

A Empresa alegou não dispor de recursos no momento pra tratar da negociação no referido formato e que levaria essa reivindicação pra diretoria e marcou nova reunião a ser definida a data, previamente agendada de 25 a 27/10/17.

Por que a  maior operadora de telefonia do Brasil age dessa forma? 

São vários os motivos. A conjuntura econômica recessiva, mão de obra farta, com o desemprego de 14 milhoes de trabalhadores; a Reforma Trabalhista que rasgou a CLT e os direitos da classe trabalhadora; o Golpe Político contra a presidenta Dilma; a instalação dos golpistas no Palácio Alvorada e um Congresso Nacional envolvido em corrupção e comprometido em defender seus próprios interesses e os dos empresários, dos bancos, dos ruralistas, da elite escravocrata, etc.

Do outro lado, tudo acontece e os trabalhadores – os mais atacados e prejudicados – permanecem sem reação. Parecem estar anestesiados.

As empresas enxergam isso de longe e veem que este é o momento de tirar o que podem. E olha que a Vivo nem pode dizer que a sua situação é ruim.

RESULTADOS FINANCEIROS DA TELEFONICA/Vivo.

MEMORIA DA 3ª REUNIAO DE ACT DA TELEFONICA/VIVO 05.10.17

 

A empresa iniciou a reunião com a apresentação do sr. LEOMAR, área de benefícios , que falou sobre alguns serviços que serão implementados para a área técnica como SMS  informando sobre suas produções.

Em seguida a empresa , apresentou a proposta de congelar tudo , no formato da reunião anterior , propondo apenas um abono de 25%.

A comissão, fez a seguinte contra Proposta:

  1. Aplicar sobre sala´rios e benefícios 100% do INPC + 3% de GR
  2. Contemplar demais itens reivindicados na pauta protocolada.

 

A Empresa alegou não dispor de recursos no momento pra tratar da negociação no referido formato e que levaria essa reivindicação pra diretoria e marcou nova reunião a ser definida a data, previamente agendada de 25 a 27.10.17.

Após alguns debates entre a comissão, sobre as dificuldades enfrentadas nesta negociação, que é atípica, a reunião foi encerrada .

 

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