Existe no Brasil mais de um milhão de trabalhadores/as que atuam em empresas de teleatendimento – call centers. Apesar de ser um setor muito rentável, os/as teleoperadores/as – em sua grande maioria jovens no primeiro emprego -, são mal remunerados e sofrem de doenças ocupacionais físicas e emocionais, além da alta rotatividade no emprego (demissões sem justificativa).
Temos que mudar essa realidade!
São esses jovens que clamam o apoio de toda sociedade, através da assinatura do “abaixo assinado” pela aprovação do Projeto de Lei Complementar – PLC 12/2016, que visa regulamentar a profissão de Teleoperador no Brasil.
Dê sua colaboração assinando o “abaixo assinado”
Para os sindicatos de trabalhadores em telecomunicações do país – entre eles o Sinttel-ES – é preciso proteger o trabalho de teleatendimento – também chamado de telemarketing. E, nesse sentido, luta pela regulamentação da profissão de teleoperador, através da aprovação do Projeto de Lei Complementar 12/2016 (originário do PL 2673/2007 de autoria dos deputados Luís Sérgio e Jorge Bittar do PT-RJ), já aprovado por unanimidade em todas as comissões da Câmara dos Deputados e que só falta a aprovação do Senado Federal para se tornar Lei.
O que diz o projeto:
O PLC 12/2016 (PL 2673/2007) trata da organização da jornada semanal que não deve ultrapassar as 6 horas diárias e a jornada parcial de 4 horas, sem que haja redução proporcional ao valor do salário mínimo. Estabelece folga semanal de um sábado ou um domingo e folga mensal de pelo menos um final de semana inteiro (sábado e domingo juntos).
As pausas de descanso intrajornada de trabalho pasariam a ser de 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho, sem prejuízo do intervalo obrigatório para repouso e alimentação. Ou seja, o PLC é similar ao Anexo II da NR 17 que por não ter força de lei, muitas empresas descumprem. Daí o motivo de uma lei que regulamente a profissão de teleoperador e as suas respectivas especifidades.
TEM “ABAIXO ASSINADO” NA INTERNET
Acesse: http://migre.me/uoOxg e assine a petição pela WEB.
No teleatendimento o/a trabalhador/a é máquina. Isso tem que acabar!
O Sinttel-ES (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações) entende que a principal causa do alto índice de adoecimento e da grande rotatividade no emprego decorrem da forma de organização da produção do trabalho, sempre pautada por metas difíceis de serem cumpridas e muitas vezes inatingíveis.
Para atender a essa lógica de organização, a gestão administrativa e operacional é sempre tensa e conflituosa impondo aceleração máxima do ritmo do trabalho em toda cadeia produtiva, sem levar em consideração os limites físicos e emocionais do ser humano. Ou seja, o trabalhador é tratado como uma máquina.
Exceto pelo anexo II da NR 17, os/as teleoperadores/as não dispõem de uma legislação específica capaz de combater a precarização do trabalho, a alta rotatividade no emprego e o alto índice de adoecimento.
Portanto, não hesite! Ajude a mudar a realidade dos teleoperadores, assine o “abaixo assinado”.