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Tudo escuro na Claro

02/08/2011 - 8h32 - Sinttel-ES - Redação do Sinttel-ES
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Negociação de PPR sem transparência na Claro impede convocação de assembleias

A empresa não faz jus à sua marca na negociação do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

Vem impondo mudanças nos critérios e metodologia para apuração dos resultados, negando-se a apresentar o histórico de indicadores dos dois últimos anos. Não evoluiu o target e quer um “cheque em branco” dos trabalhadores. Ainda pressiona por assembleias.

Mesmo depois da COMISSÃO NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO REJEITAR a proposta e solicitar esclarecimentos da empresa em diversos pontos, os representantes da CLARO nada propuseram de avanços e ainda quer dar ordens aos trabalhadores. Querem que os Sindicatos convoquem assembleias para avaliar o que já foi recusado na mesa de negociação.

Não podemos aceitar algo que nem sabemos se vamos conseguir cumprir

Para que os sindicatos reúnam seus representados, depois de todo esse tempo que a CLARO ganhou fazendo jogo de palavras na mesa, como se estivesse embaralhando as cartas de um jogo, o mínimo que se espera é uma proposta estruturada e transparente. O que não ocorreu até o momento. Leia no verso como o tempo escureceu na Claro.

Quais os pontos que a Claro se nega a esclarecer

a . O resultado dos indicadores e pesos dos últimos dois anos. Se a empresa quer mudar critérios tem de apresentar elementos de comparação para avaliarmos se, porque e onde pioram as condições de pagamento aos empregados.

b. A empresa não apresentou valor e data para pagamento da antecipação do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

c. Não define critério para elegibilidade (quem terá direito) nos casos de afastamento dor acidente do trabalho e quem pedir demissão.

d. Exigimos melhora substancial no target de 2.1 para 2.5, mediante os resultados e o desempenho da empresa no mercado, e o que é a realidade do setor de telefonia móvel no país hoje. Nesse ponto a empresa elevou sua proposta conta-gotas de 2.1 para 2.2, o que é insuficiente para os trabalhadores.

Nessa situação, a CLARO aposta na necessidade e impaciência dos trabalhadores para forçar uma decisão do tipo: “— Então paga qualquer coisa para quem vocês quiserem!”.

A Comissão Nacional considera um desrespeito a todos que contribuem para os resultados expressivos da claro. Não aceitem pressões. Do contrário iremos encaminhar a todas as autoridades e à direção mundial da empresa através da UNI (União dos Sindicatos no Mundo) o quanto a empresa é OBSCURA com seus trabalhadores no Brasil.

Os Sindicatos e a Fenattel exigem que a CLARO faça jus ao seu nome e volte para a negociação já. E traga uma proposta estruturada e transparente, respondendo às questões levantadas.

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