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Trabalho informal avança no Brasil após Reforma Trabalhista

30/10/2017 - 10h44 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Pesquisa aponta para queda nas vagas de empregos com carteira assinada.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (31/10), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que mostra um avanço no número de trabalhadores informais no Brasil.

O levantamento é o primeiro após a aprovação da Reforma Trabalhista, dia 11 de julho de 2017, no Congresso Nacional. Dois dias depois, o presidente ilegítimo do Brasil, Michel Temer, sancionou o projeto.

De acordo com o estudo, houve um crescimento de 11% para 12% na quantidade de pessoas que estão trabalhando sem carteira assinada, os autônomos saíram de 24% para 25%. O emprego formal sofreu queda de 38% para 36% no último ano.

Em relação ao mês de setembro de 2016, o Brasil tem quase um milhão de desempregados a mais, chegando a 13 milhões de pessoas que não estão empregadas, ou 12,4% da população apta ao trabalho.

Em três meses (junho, julho e agosto), foram abertas 1,061 milhão de vagas, a maioria são trabalhadores autônomos (402 mil), seguidos pelos trabalhadores sem carteira, incorporados pelo setor privado (288 mil). Houve avanço, também, no setor público (191 mil).

De acordo com o IBGE, nos últimos doze meses, houve crescimento no número de vagas no comércio e serviços, com estagnação da indústria e queda na construção civil e agricultura.

(Fonte: Igor Carvalho, CUT Nacional)

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