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Trabalhadores/as na GVT rejeitam proposta de Acordo Coletivo 2014

25/11/2013 - 8h30 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Não adiantou a chefia estar em peso participando da assembleia. Os empregados capixabas da GVT, 70% deles, rejeitaram a proposta de  renovação do Acordo Coletivo 2013/2014.  A GVT queria impor um Acordo com reajustes mínimos. 

A empresa que diz ter a banda larga mais rápida do Brasil enfrentou hoje, no ES, uma atitude ainda mais rápida dos seus empregados. Pelo voto secreto, o que tirou o peso da pressão que a chefia tentou fazer na assembleia de apreciação da proposta, 70% dos trabalhadores/as na GVT preferiram rejeitar os reajustes oferecidos, do que sucumbir a mais prejuízos.

Seguindo as orientações da Fenattel, o Sinttel-ES encaminhou a proposta de rejeição de todo o pacote oferecido pela GVT para a renovação do Acordo Coletivo. E a maioria da categoria que participou da assembleia recusou. Agora estamos aguardando a decisão das votações nos demais estados, já que a proposta atinge os empregados como um todo. Após a consolidação dos votos  em todo o Brasil divulgaremos o resultado, possivelmente nesta terça-feira, dia 26.

 O que está pendente para que a negociação avance:

  1. Acabar com a forma de aplicação do índice de reajuste proporcional à data de admissão, o que implica em um tratamento diferenciado entre os empregados.
  2. Que a empresa negocie de forma transparente o PIV (programa de incentivos variáveis). Hoje a empresa manipula da forma que quer, tirando assim a possibilidade de pagamento aos trabalhadores;
  3. Extensão do benefício cesta básica a todos os trabalhadores da GVT conforme reivindicação da Fenattel/Sindicatos. Hoje este beneficio é praticado para um pequeno número de trabalhadores na empresa no valor de R$ 250,00 e a comissão reivindica este beneficio a todos os trabalhadores;
  4. Negociação do Plano “esperto” Inteligente, cuja possibilidade flexível existente não reajusta os benefícios conforme reivindicam os trabalhadores. Por exemplo.: vale refeição, cesta básica, convenio médico, onde a empresa decide qual plano de saúde será liberado para cada cargo, muitas vezes indicando “sutilmente” o caminho do SUS (sistema único de Saúde) do estado;
  5. Aplicar o reajuste no aluguel e manutenção de carros. Em algumas localidades onde a empresa paga o aluguel de carros, o reajuste é fundamental para a sobrevivência dos trabalhadores, os gastos relativos à manutenção de carros, cresceram assustadoramente no ultimo período  porém, a empresa oferece reajuste ZERO. É inaceitável esta posição;
  6. Adoção de um piso salarial conforme reivindicação dos trabalhadores. A empresa continua a praticar pisos inferiores as CCT Estadual/Nacional para o pessoal de rede externa, posição esta inaceitável para uma operadora;
  7. Basta de Terceirizações: na mesa de negociação a empresa nega que esteja terceirizando, porém, o que vemos na pratica é um processo acelerado de terceirização, inclusive com empresas de propriedade de gestores da empresa GVT;
  8. Fim do Banco de horas irregular, que a empresa pratica  contra a vontade dos sindicatos, mantendo esta forma absurda de exploração;
  9. Além destes pontos, o que ficou patente no debate interno da comissão foi a atitude antissindical praticada pela empresa no decorrer dos últimos dias, demitindo representante sindical, boicotando a presença dos sindicatos na empresa para falar com os trabalhadores, além de demitir trabalhadores que se aproximaram do sindicato no sentido de efetuar reclamações quanto aos acontecimentos relatados acima sobre PIV, Plano “esperto” Inteligente e outros que foram relatados em todo os estados que a empresa opera.
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Assembleia em Vitória

 

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Assembleia em Vitória

 

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