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Trabalhadores da Telemont param atividades na Oi

26/06/2012 - 8h00 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Se o serviço da operadora Oi já é ruim, pode piorar ainda mais. Os trabalhadores deixam de atender as demandas de manutenção dos mais de 600 mil terminais fixos e de internet em todo o Estado.

Em assembleias realizadas nesta segunda e terça-feiras em Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e nesta manha, especialmente na Praça do Papa em Vitória, os 1.500 trabalhadores da Telemont Engenharia de Telecomunicações SA – empresa terceirizada da Operadora Oi para prestação de serviços na área externa – decidiram recusar a proposta de acordo coletivo de trabalho. No sábado o Sinttel-ES, sindicato da categoria, publicou um Avio de Greve no Jornal A Tribuna.

Eles saíram em passeata e estão sentados na rua, em frente ao prédio da Oi, na Enseada do Suá. O movimento continua até a empresa voltar à mesa de negociação com uma proposta decente. O pessoal que faz as ligações internas nos DG (estações) também estão parados, protestando contra o salário miserável pago pela terceirizada.

 Com data base em 1º de maio, as negociações estão atrasadas e não há pressa por parte da empresa em reajustar os salários e os benefícios, como tíquete alimentação e o aluguel dos veículos que os trabalhadores locam para a empresa. A Oi tem 600 mil terminais telefones fixos em todo o estado que podem ficar sem manutenção.

 A proposta da empresa é R$ 750 de piso salarial para os instaladores/reparadores e ligadores de DG (estações). O salário atual nestas funções é de R$ 692,00. Para os demais salários o reajuste seria de 5% a partir do mês de maio. Para o tíquete alimentação o valor chegou a R$ 12,00, mas só a partir de julho.

A Telemont presta serviços para a Oi em vários estados do país e em Brasília, Rondônia e Mato Grosso os trabalhadores fizeram greve. Só depois do enfrentamento é que a empresa tratou a negociação com mais importância.

Em Brasília, onde a empresa tem 1.500 trabalhadores, a greve durou cinco dias e resultou num Acordo Coletivo de melhores condições. O reajuste salarial foi de 6%. Porém, o piso salarial do OSC era R$ 790,00. Com o reajuste, aumentou para R$ 837,40. Já o ligador de DG que recebia R$ 812,00, passará a receber R$ 860,72. O Aluguel dos carros passou a ser de R$ 878,00 e o trabalhador recebe 80% no retorno das férias. O tíquete alimentação é de R$ 15,00, com desconto de 18% para cada empregado.

Veja matéria no Gazeta on line

Veja  fotos

Veja os vídeos da manifestação – vá à página do Youtube

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