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Trabalhadores da Oi e da Embratel protestam contra o descaso nas negociações

11/11/2011 - 7h44 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Na manhã desta quinta-feira, 10, trabalhadores das operadoras Oi e Embratel pararam nas portas das empresas e protestaram contra a postura intransigente dos patrões, na negociação salarial dos acordos coletivos 2011/2012. O ato de protesto na Oi aconteceu pela manhã. Na Embratel foi na hora do almoço.

As manifestações contra o descaso de ambas as empresas às reivindicações dos trabalhadores aconteceram em vários estados.A participação dos empregados lembrou um passado de lutas, em que as categorias se uniam para reaver e brigar por novos direitos. Este ano o objetivo é por ganho real.

Os motivos

A negociação com a Oi foi suspensa por falta de propostas à nossa pauta de reivindicação. Nas duas reuniões que aconteceram, não houve nenhum avanço. A empresa quer dar um “tchau” para os trabalhadores. Não oferece nada de ganho real e ainda transforma a reunião num “muro de lamentações”, reclamando da situação econômica que a empresa vem atravessando. Situação que nada tem a ver com os empregados.

A Oi não quer dar aumento real e o reajuste (só INPC) somente para alguns. Oferece uma PPR de 1/2 salário, o que é inaceitável. Não quer mudar a data base. Mas receberam um crédito público de R$ 1 bilhão, sem a obrigadação de uma compartida social.

Já na Embratel, não pense que foi diferente. A impressão que dá é que elas combinam o que vão dizer para a Comissão de Negociação da Fenattel, que negocia os acordos. Ambas tem o mesmo discurso, oferecem os mesmos índices, desenvolvem as mesmas estratégias.

Na última reunião de negociação no dia 07/11, a Embratel apenas reapresentou a proposta que havia feito antes: reajuste salarial limitado ao INPC e para alguns benefícios (auxílio-creche e educação especial). Para ser boazinha, arredondou o índice do INPC – ultrapassou um pouquinho, mas nada que representasse ganho real de fato.

Outra questão que a empresa voltou à mesa de negociação, foi a ampliação do teto para a concessão dos reajustes – inicialmente foi proposto em R$ 6 mil, passou para R$ 6,5 mil e no final chegou a R$ 7 mil. A Embratel recolocou os itens de sua proposta referente ao controle de freqüência/compensação de horas e à proposta de eliminação do adicional especial.

A comissão de negociação de pronto rejeitou tal proposta de reajuste, bem como as formulações da empresa sobre outros itens (sobreaviso, jornada de trabalho, etc.).

Os representantes dos trabalhadores recomendaram que a empresa voltasse a analisar com mais atenção e zêlo os anseios da categoria.

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