Sem pagamento
O motivo da paralisação é a falta de pagamento do salário referente ao mês de abril. Além disso, na semana passada, a chefia informou aos trabalhadores que a partir de sexta-feira, dia 05/05, não seriam mais empregados da LG2, mas de outra empresa. A nova empresa teria como proprietária a atual gerente da LG2, de nome Michele.
Ainda segundo o que foi comunicado, os/as trabalhadores/as iriam receber o aviso prévio, cumprir o aviso e o pagamento do salário de abril sairia junto com a rescisão de contrato. O Sinttel prevê que as rescisões – se tudo correr bem – só seriam pagas em torno de 40 dias, o que deixaria os técnicos por mais de 70 dias sem receber os salários e direitos trabalhistas.
Essa conversa foi como um filme, pois a mesma situação foi vivida pelos trabalhadores da Staff, outra empresa problema que fechou as portas em 2017 deixando muitos empregados sem salários e direitos rescisórias. Parte desses trabalhadores estão na LG2, que agora impõe, da mesma maneira, a dispensa dos trabalhadores, não pagando os salários do mês trabalhado e só Deus sabe quando será feita a rescisão dos contratos e a assinatura da CTPS nessa nova empresa, que ninguém sabe nem o nome.
O Sinttel-ES, representado pelos diretores Alessandro Mamedi e Vanderlei Rodrigues, estiveram junto com os trabalhadores na porta da empresa e fazem muita pressão contra essa tentativa de golpe trabalhista. Um grupo foi formado no Whats App e as conversas evoluíram para estratégias que foram hoje cedo implementadas, caso a empresa não pagasse o salário como realmente aconteceu. No final da tarde de ontem (terça-feira, dia 8/05), os trabalhadores deveriam receber o pagamento de abril, o que não foi feito. O tíquete alimentação vem sendo pago a conta-gotas. O aviso prévio foi emitido dia 04 de maio.
Revolta e indignação
Essa mudança revoltou os trabalhadores, afinal, seriam mais de 70 dias sem salário. sem a segurança de receber, como aconteceu com a Staff que não pagou o salário de março /2017 e a rescisão de contrato.
Os trabalhadores denunciaram a situação ao Sinttel-ES, que levou o problema para o gerente de relações de trabalho na CLARO, pedindo uma solução.