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Telemont finalmente chama para negociar

30/05/2011 - 7h58 - Sinttel-ES - Tania Trento
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O Sinttel enviou a pauta de reivindicações e, depois de um grande silêncio, a Telemont – empresa prestadora de serviços para a operadora OI – respondeu. Marcou para os dias 6 e 7 de junho (segunda e terça-feiras) reuniões de negociações no Sindicato. Os trabalhadores querem reajuste salarial de 12%, referente à inflação medida pelo INPC/IBGE de maio de 2009 a abril de 2011, piso salarial de R$ 750 e tíquete refeição de R$ 14,00, além de aumento na cota de combustível e valor pelo aluguel dos carros dos empregados.

Insatisfação

Esse é o sentimento da maioria dos trabalhadores na Telemont, empresa contratada pela Oi e que presta os serviços na rede externa da operadora, em todo o ES. Com uma enorme perda salarial. pois estão sem reajustes há dois anos, os trabalhadores da Telemont amagam vários prejuizos.

Ao assumir o contrato com a OI, substituindo a Gecel, a empreiteira resolveu afastar os trabalhadores do Sinttel, recusando-se a negociar o Acordo Coletivo com o Sinttel e querendo fazê-lo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, o Sintraconst.

A Telemont não reconhecia o Sinttel como representante dos operadores. Só depois de várias reuniões no Ministério Público do Trabalho entre o Sinttel, o Sintraconst e a empresa ficou definido que o Sinttel é quem representa a categoria de prestadores na OI. Aliás, como vem sendo feito desde a privatização da empresa.

Essa estratégia rendeu aos empregados um afastamento da categoria com o Sinttel e a não assinatura de acordo coletivo desde 2009. Com isso, o piso salarial cada vez mais se aproxima do salário mínimo, que nos útlimos anos recebeu reajustes acima da inflação. Além do salário miserável, tem o tíquete refeição que  tem o valor de R$ 10,00 desde 2009. É irrisório para se fazer uma refeição decente. Os trabalhadores reclamam muito do valor que a empresa paga como aluguel do carro do empregado.

O Sinttel realizou cinco assembleias com os trabalhadores. Elas foram feitas em Colatina, Vila Velha(vídeo), Vitória, Serra e Cachoeiro de Itapemirim. Em todas, os trabalhadores reclamam dos mesmos problemas. Um deles é o não pagamento da hora extra como estabelece o acordo coletivo que a empresa deveria cumprir.

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