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Conquista!!!

SINTTEL-ES vence batalha e técnicos da VIVO recebem produção

16/04/2025 - 18h01 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES

Não é todo dia que se pode comemorar, mas as vitórias precisam ser celebradas. A luta do Sinttel-ES com os 49 técnicos e técnicas na Operadora Vivo chega ao fim com todos voltando a desempenhar as atividades que faziam, recebendo a produção que lhes foi tirada pela gerência local

Não é uma história bonita, nem comovente. É uma história de resistência e muita luta. Durante cerca de 3 meses os/as técnicos/as operacionais da Vivo perderam renda e passaram sufoco. Só agora, voltam a ter respeito e a tranquilidade de receber um salário digno pelo trabalho que fazem.

Resumidamente, tudo começou em meados do ano passado, quando o canal do Whats App do SINTEL-ES bombou com reclamações de trabalhadores operacionais da Vivo. Eles que foram contratados como instaladores para fazer ligações home connection – telefone, tv e internet do poste à casa do cliente, cujo salário é um pouco acima do salário mínimo, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Mas nunca fizeram tais funções. Ao contrário, cobriam toda a área de implantação de redes e infraestrutura, lançamento de cabo e fusão da fibra ótica. Para essas funções os pisos salariais chegavam, à época, a R$ 1.800 pela CCT, mas que no mercado empresas pagam mais de R$ 2.800.

Os trabalhadores não reclamavam dessa situação irregular, porque a Vivo cobria essa diferença com a produção pelo número de ligações que eles faziam. Dai veio um gerente novo e mudou todo o esquema. Estabeleceu um novo método de pagamento pela produção que fez despencar a renda dos trabalhadores e aumentar significativamente a insatisfação. Exemplo: numa adequação predial, em edifício com 10 andares e cinco salas por andar, em cada um o técnico instalava cinco caixas, portanto recebia o valor pelas cinco ligações. O gerente passou a considerar apenas uma ligação pelo prédio todo.

Sinttel-ES entra na briga

A diretoria do Sindicato, em especial Reginaldo Biluca, que é funcionário da Vivo, negociou, conversou, fez reuniões e conseguiu que a empresa pagasse pela média da produção que os técnicos já recebiam. Isso até o final de dezembro/2024, enquanto um estudo era feito para encontrar uma solução. Em Janeiro desse ano, eles voltaram a fazer o trabalho que já faziam. Porém, quando chegou em  fevereiro, a chefia novamente os transferiu para o home connection, o que durou até metade de  março. Não receberam produção alguma.

Porém, nesse período a gerência local importou do Rio de Janeiro outros profissionais – técnicos da Hallen – para fazer os serviços que os instaladores próprios faziam: Corporativo B2B, implantação de redes de sites para clientes B2B, lançamento de rede,  fusão de fibra e etc. E o pior, pagando mais do que os técnicos daqui ganhavam quando desempenhavam a mesma função.

Se já estavam revoltados, o clima ficou insustentável.

Mas foi nessa atitude que a gerência se perdeu. O Sindicato informou toda essa movimentação para o gerente de relações trabalhistas e sindicais da Vivo, argumentando que a operadora estava tirando a produção dos técnicos locais para dar a outros trazido de fora.

Foi a intervenção do Sindicato que fez os técnicos retornarem às condições de trabalho anteriores, recebendo a produção que recebiam.

O sindicato ainda cobra, junto ao gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais,  a produtividade perdida pelos trabalhadores nos meses de fevereiro e março/25.

O final desse episódio revelou que  a mudança no sistema de pagamento da produção foi precipitada e causou muitos problemas e prejuízos que poderiam ter sido evitados.

Estamos juntos! Não desistimos nunca!

SINDICALIZEM-SE.O Sinttel-ES já mostrou que está do seu lado.

Acesse https://sinttel-es.org.br/filie-se/   preencham a ficha que é on-line e assinem. Se não quiserem imprimir, podem assinar digitalmente pelo Gov.BR e enviem pelo e-mail secretaria@sinttel-es.org.br ou pelo ZAP 27 98889-6368.

 

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