Conquista!!!
Resumidamente, tudo começou em meados do ano passado, quando o canal do Whats App do SINTEL-ES bombou com reclamações de trabalhadores operacionais da Vivo. Eles que foram contratados como instaladores para fazer ligações home connection – telefone, tv e internet do poste à casa do cliente, cujo salário é um pouco acima do salário mínimo, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Mas nunca fizeram tais funções. Ao contrário, cobriam toda a área de implantação de redes e infraestrutura, lançamento de cabo e fusão da fibra ótica. Para essas funções os pisos salariais chegavam, à época, a R$ 1.800 pela CCT, mas que no mercado empresas pagam mais de R$ 2.800.
Os trabalhadores não reclamavam dessa situação irregular, porque a Vivo cobria essa diferença com a produção pelo número de ligações que eles faziam. Dai veio um gerente novo e mudou todo o esquema. Estabeleceu um novo método de pagamento pela produção que fez despencar a renda dos trabalhadores e aumentar significativamente a insatisfação. Exemplo: numa adequação predial, em edifício com 10 andares e cinco salas por andar, em cada um o técnico instalava cinco caixas, portanto recebia o valor pelas cinco ligações. O gerente passou a considerar apenas uma ligação pelo prédio todo.
Sinttel-ES entra na briga
A diretoria do Sindicato, em especial Reginaldo Biluca, que é funcionário da Vivo, negociou, conversou, fez reuniões e conseguiu que a empresa pagasse pela média da produção que os técnicos já recebiam. Isso até o final de dezembro/2024, enquanto um estudo era feito para encontrar uma solução. Em Janeiro desse ano, eles voltaram a fazer o trabalho que já faziam. Porém, quando chegou em fevereiro, a chefia novamente os transferiu para o home connection, o que durou até metade de março. Não receberam produção alguma.
Porém, nesse período a gerência local importou do Rio de Janeiro outros profissionais – técnicos da Hallen – para fazer os serviços que os instaladores próprios faziam: Corporativo B2B, implantação de redes de sites para clientes B2B, lançamento de rede, fusão de fibra e etc. E o pior, pagando mais do que os técnicos daqui ganhavam quando desempenhavam a mesma função.
Se já estavam revoltados, o clima ficou insustentável.
Mas foi nessa atitude que a gerência se perdeu. O Sindicato informou toda essa movimentação para o gerente de relações trabalhistas e sindicais da Vivo, argumentando que a operadora estava tirando a produção dos técnicos locais para dar a outros trazido de fora.
Foi a intervenção do Sindicato que fez os técnicos retornarem às condições de trabalho anteriores, recebendo a produção que recebiam.
O sindicato ainda cobra, junto ao gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais, a produtividade perdida pelos trabalhadores nos meses de fevereiro e março/25.
O final desse episódio revelou que a mudança no sistema de pagamento da produção foi precipitada e causou muitos problemas e prejuízos que poderiam ter sido evitados.
Estamos juntos! Não desistimos nunca!
SINDICALIZEM-SE.O Sinttel-ES já mostrou que está do seu lado.
Acesse https://sinttel-es.org.br/filie-se/ preencham a ficha que é on-line e assinem. Se não quiserem imprimir, podem assinar digitalmente pelo Gov.BR e enviem pelo e-mail secretaria@sinttel-es.org.br ou pelo ZAP 27 98889-6368.