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Constrangimento

Sinttel-ES denuncia tratamento desumano em Lojas da Vivo da GV

16/06/2025 - 20h26 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES

Nos últimos dias, diretores do Sinttel-ES estiveram visitando as lojas próprias da Vivo no Estado. O cenário que os trabalhadores da Grande Vitória descreveram é bastante preocupante. Vendedores, analistas e até mesmo os gerentes demonstram profundo desânimo diante do tratamento desumano e desrespeitoso da Gerência Regional de Vila Velha, responsável por esta área no estado.

Uma correspondência, com todos os relatos, foi enviada ao gerente de relações trabalhistas da Telefónica Vivo no Brasil, Marcio Afonso, pedindo providências urgentes. Não é mais possível que a Telefonica Brasil, que se vangloria de ter um contrato social que respeita e valoriza os empregados, se encontre nesse mar de problemas em um ambiente tóxico que só faz adoecer os trabalhadores. Tempos recentes foi no norte do Estado e agora na Grande Vitória, especificamente e Vila Velha. Veja matérias que tratam do mesmo problema, que se repetem exclusivamente com uma Gerência Regional, no final da página.

Eis a comunicação feita pelo Sinttel-ES

SR. Gerente
Márcio Afonso,

(…) Os relatos apontam para uma cobrança excessiva, muitas vezes feita de forma mal-educada e ofensiva. Outro ponto levantado e que talvez não seja de conhecimento da Diretoria da Vivo é que os trabalhadores estão sendo orientados a imprimir documentos para posteriormente enviarem fotos desses materiais à gestão superior — algo que vai na contramão do discurso sustentável da empresa.

Também foi mencionada a existência de um número excessivo de grupos corporativos no WhatsApp, criados para diferentes finalidades, o que tem desviado o foco e comprometido a produtividade dos trabalhadores.

Também foi relatado que atitudes de desrespeito e destrato aos trabalhadores são frequentes nas lojas e que qualquer questionamento a esse tipo de conduta tem sido respondido com demissões, o que já criou um ambiente de insegurança e medo.

O Sindicato compreende e respeita a busca por resultados por parte de uma empresa privada — inclusive, reconhecemos sua importância para o PPR —, mas acreditamos que tal busca deva ocorrer dentro de critérios mínimos de respeito, educação e razoabilidade.

Destacamos, por fim, a total mudança percebida nas lojas do norte do Estado após a recente alteração na Gerência Regional. Os trabalhadores ali se mostraram centrados, motivados e, principalmente, sem qualquer reclamação quanto à forma como são tratados.

Diante de todo esse cenário, solicitamos, com a máxima urgência, uma intervenção por parte da empresa, dentro do possível, a fim de apurar e corrigir essas práticas que, sem dúvida, estão prejudicando não apenas os trabalhadores, mas também a imagem da própria Vivo.

Veja abaixo matérias anteriores sobre os mesmos ambientes de trabalho que se tornaram tóxicos por intervenção direta de certos gestores:

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