Sinttel-ES cobra critérios da Vivo na dispensa de 30

A Telefônica Brasil, dona da Vivo, iniciou nesta quarta-feira, dia 3, o processo de demissão de empregados para eliminar a duplicação de cargos, depois da integração da GVT. A Operadora dispensou 300 trabalhadores, de uma lista de 700 cargos em São Paulo.

O maior número de demissões  estava previsto para São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Aqui, no ES, não havia previsão de um grande número de demissões, dentro do Programa de Demissão Voluntária (PDV), negociado com os Sindicatos de Trabalhadores e a Fenattel (Federação Nacional).

Porém, até o final da tarde desta quinta-feira,  30 trabalhadores/as foram demitidos/as pela Telefônica/Vivo e a maioria – que trabalhavam na planta externa (de campo) – foram excluídos das vantagens do PDV.

O Sinttel-ES encaminhou um e-mail, cobrando um posicionamento da empresa, diante da quantidade de trabalhadores de campo que foram dispensados. O questionamento do Sindicato é referente à falta de transparência com que o processo de reestruturação vem sendo conduzido pela empresa, o que vem causando insatisfação e revolta nos trabalhadores.

O Sindicato manifestou-se com “estranheza” a quantidade de trabalhadores de campo dispensados e cobrou da Telefônica Vivo a responsasbilidade pela justificativa dada pelos gestores  sobre o não pagamento do incetivo (PDV) a esses trabalhadores, “de que se eles assinassem o PDV, ficariam impossibilitados de serem contratados por uma prestadora de serviços por seis meses e pela própria Vivo, pelos próximos dois anos”. Isso é uma mentira, pois não está escrito em nenhum Acordo e vai de encontro o que dita a lei.

O Sinttel questionou a responsabilidade da empresa pelo desligamento de trabalhadores, sem dar a eles a possibilidade de particiaprem do incentivo, discrimando-os com outros “colaboradores” que receberam o PDV.

Uma reunião urgente foi solicitada pelo Sinttel-ES para tratar desse problema e de outras pautas.