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Precarização global

Sindicatos de 12 países exigem acordo global com a CLARO

24/07/2025 - 4h55 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Entidades sindicais filiadas à UNI Global Union, da Argentina à Áustria, se uniram para exigir que a América Móvil— Grupo CLARO no Brasil —concorde com um acordo global que respeite os direitos dos trabalhadores nos mesmos padrões, independente do país.

À medida que a gigante mexicana de telecomunicações expande seus serviços e vê seus lucros dispararem, 14 sindicatos de doze países escreveram para suas gerências locais, convidando a América Móvil (Grupo Claro SA) a assinar um acordo mundial com a UNI Global Union para garantir “relações trabalhistas estáveis e construtivas, tanto global quanto nacionalmente”.

Os sindicatos exigem um acordo global que deve:

A América Móvil, de propriedade do bilionário mexicano Carlos Slim, opera em 22 países na América Latina e Europa Central e Oriental.

A iniciativa de chamar a empresa veio de uma reunião de sindicatos, representantes da CLARO, em Bogotá na Colômbia em 8 de julho, onde eles discutiram os problemas comuns e estabeleceram  seus objetivos para o acordo.

O presidente da Federação LiVRE, Luis Antônio de Souza da Silva, que esteve em Bogotá para a 7ª Conferência Regional ICTS Uni Américas, participou da reunião e disse:

Os maiores problemas a serem enfrentados na Claro são com os trabalhadores terceirizados e de teleatendimento, devido à insuportável precarização, principalmente nos baixos salários. Um acordo global, com regras negociadas poderia ser um saída estratégica para o Grupo que enfrenta muitos problemas trabalhistas no Brasil.

Marcio Monzane, Secretário Regional da UNI Américas, disse:

A América Móvil está crescendo e gerando lucros enormes – mas esse crescimento não deve ocorrer às custas dos direitos dos trabalhadores. Sindicatos da América Latina e da Europa estão unidos na reivindicação de um acordo global que garanta tratamento justo, condições seguras e respeito ao direito fundamental de organização. Uma empresa deste porte e alcance tem a responsabilidade de manter os mesmos padrões para todos os seus trabalhadores, independentemente do país, e um acordo global com a UNI pode tornar isso realidade.

Filiados à UNI da Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Colômbia, Croácia, Guatemala, México, Nicarágua, Macedônia do Norte, Peru e Eslovênia escreveram à administração local com a demanda em 22 de julho.

Oliver Roethig, Secretário Regional da UNI Europa, disse:

A América Móvil deve defender os direitos e as normas trabalhistas, independentemente de operar na Europa ou na América Latina. Exigimos um acordo global que garanta o direito à organização, à negociação coletiva, a salários dignos e à estabilidade no emprego.

A América Móvil é a maior empresa de telecomunicações do mundo em termos de assinantes móveis e conexões de serviço. A UNI negociou mais de 50 acordos globais com empresas multinacionais para garantir e fazer cumprir os direitos dos trabalhadores em todas as suas operações no mundo.

 

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