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Boca no trombone!

Sindicato cobra da Sollo Brasil solução de vários problemas

08/04/2021 - 15h30 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Através do canal Whats App do SINTTEL-ES recebemos muitas reclamações de trabalhadores da Sollo Brasil nestes dias de quarentena decretada pelo Governo do Estado.  O Sinttel fez uma reunião com a direção da Sollo, na tarde desta quarta-feira (7/04), e todas as queixas foram apresentadas à empresa. Acompanhe as respostas para as reclamações feitas pelos/as trabalhadores/as:

1 – Ônibus fretados lotados, semelhante aos dos transporte público.

A empresa informou que no início da quarentena houve superlotação por não terem como dimensionar a quantidade de ônibus.  Segundo a Sollo, isso já foi resolvido com a contratação de mais carros (vans) para auxiliar no transporte. Ela informou que colocou uma pessoa para contar a quantidade de trabalhadores que chegam nos ônibus para ajustar, se necessário.

2- Itinerário dos ônibus muito longos, distantes das residências, dificultando o acesso das pessoas. Muitos precisam andar até 40 minutos para chegar no ponto do ônibus. E depois enfrentam uma longa espera pelo coletivo, em locais perigosos e que ainda percorrem trajeto longo para apanhar outras pessoas.

A Sollo informou que esse problema ocorreu pela dificuldade de montar o esquema do transporte ocorrido nos primeiros dias. Porém, garantiu que foram feitos ajustes para evitar que o deslocamento seja muito demorado, contratando mais carros. Segundo os representantes da empresa, os trabalhadores não precisam se deslocar a pé. Que estão autorizados a utilizarem carros de aplicativos para fazerem o deslocamento de casa até o ponto que o ônibus vai passar. Disse, ainda, que as pessoas que moravam mais distantes dos pontos dos ônibus foram colocadas em home office para evitar deslocamentos maiores. Também está tentando disponibilizar o GPS dos ônibus para que os trabalhadores possam ter o controle do tempo.

3- Atrasos e compensação de jornada – Trabalhadores se queixam que a empresa não reconhece os atrasos e que, nestes casos, são informados que a jornada iniciará quando conseguem chegar na empresa. Ou seja, muitos iniciam a jornada com 1 hora, 1h30, 2 horas após a jornada normal, sendo que alguns têm compromissos após a jornada normal e enfrentam dificuldades.

A empresa disse que fará análise de cada caso e se for necessário fará as correções ajustando o que for necessário.

4- Trabalhadores em home office reclamam que não estão conseguindo fazer a pausa para ir ao banheiro devido a fila de ligações. Alegam que o sistema usado em home office não permite. Além disso, estão tendo que atender produtos/clientes sem terem treinamento adequado.

A Sollo informou que vai apurar essa denúncia, pois desconhece que isso esteja acontecendo. Mas reiterou que o sistema utilizado nos computadores do home office é o mesmo para o trabalho presencial que permite acionar a pausa.

5- Teleoperadores reclamam que ficaram em casa sem trabalhar e depois tiveram que ir até à empresa para retirarem os equipamentos, pois a empresa informou que não levaria na casa deles. Isto ocorreu na última sexta-feira e o empregado teve que bancar esta retirada, pois lhe foi dito que teria que pagar os dias que ficou sem trabalhar, pela falta do equipamento.

A empresa reconheceu que de fato na sexta-feira muitas pessoas preferiram levar por seus próprios meios, os equipamentos para casa, devido o volume de pessoas que passariam a atuar em home office, mas que ninguém é obrigado a levar os equipamentos fornecidos pela empresa pagando do seu próprio bolso. Se comprometeu em apurar o que ocorreu.

6- Funcionários da Sollo relataram que faltou equipamentos no home office (head set) e que, por isso, não conseguiram bater o ponto e nem trabalhar

A Sollo informou que esta situação já foi resolvida.

7- Alguns “colaboradores” que prestam serviços para a Cesan se queixam que estão indo para o posto fazer uma atividade que não dura nem 30 minutos e que poderiam fazê-la de casa. Mas são obrigados a se deslocarem. Inclusive, em um dos postos de atendimento, que não abre para o público, teve quem fosse infectado pela Covid-19.

A empresa relatou que, por questões técnicas, isto não seria possível e que por força do contrato não poderia tirar as pessoas do posto de atendimento.

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