Boca no trombone!
Através do canal Whats App do SINTTEL-ES recebemos muitas reclamações de trabalhadores da Sollo Brasil nestes dias de quarentena decretada pelo Governo do Estado. O Sinttel fez uma reunião com a direção da Sollo, na tarde desta quarta-feira (7/04), e todas as queixas foram apresentadas à empresa. Acompanhe as respostas para as reclamações feitas pelos/as trabalhadores/as:
A empresa informou que no início da quarentena houve superlotação por não terem como dimensionar a quantidade de ônibus. Segundo a Sollo, isso já foi resolvido com a contratação de mais carros (vans) para auxiliar no transporte. Ela informou que colocou uma pessoa para contar a quantidade de trabalhadores que chegam nos ônibus para ajustar, se necessário.
A Sollo informou que esse problema ocorreu pela dificuldade de montar o esquema do transporte ocorrido nos primeiros dias. Porém, garantiu que foram feitos ajustes para evitar que o deslocamento seja muito demorado, contratando mais carros. Segundo os representantes da empresa, os trabalhadores não precisam se deslocar a pé. Que estão autorizados a utilizarem carros de aplicativos para fazerem o deslocamento de casa até o ponto que o ônibus vai passar. Disse, ainda, que as pessoas que moravam mais distantes dos pontos dos ônibus foram colocadas em home office para evitar deslocamentos maiores. Também está tentando disponibilizar o GPS dos ônibus para que os trabalhadores possam ter o controle do tempo.
A empresa disse que fará análise de cada caso e se for necessário fará as correções ajustando o que for necessário.
A Sollo informou que vai apurar essa denúncia, pois desconhece que isso esteja acontecendo. Mas reiterou que o sistema utilizado nos computadores do home office é o mesmo para o trabalho presencial que permite acionar a pausa.
A empresa reconheceu que de fato na sexta-feira muitas pessoas preferiram levar por seus próprios meios, os equipamentos para casa, devido o volume de pessoas que passariam a atuar em home office, mas que ninguém é obrigado a levar os equipamentos fornecidos pela empresa pagando do seu próprio bolso. Se comprometeu em apurar o que ocorreu.
A Sollo informou que esta situação já foi resolvida.
A empresa relatou que, por questões técnicas, isto não seria possível e que por força do contrato não poderia tirar as pessoas do posto de atendimento.