A reunião entre o Sinttel e o sindicato patronal das empresas que terceirizam mão de obra das telefonistas (Seaces) rendeu pouco. O reajuste oferecido foi de 7% para os salários e somente o INPC do período, de 6,36%, para o tíquete alimentação e a cesta básica. Para o auxílio creche o Seaces oferece 20% do valor do piso salarial. Na CCT 2009/2010 o valor dado era de 15% sobre o o menor piso salarial. Uma vergonha!
Para o presidente do Sinttel, Nilson Hoffmann, os patrões não querem ceder. “O problema está nos contratos das empresas terceirizadas com bancos, instituições e empresas. As telefonistas se sujeitam a contratos feitos para os setores de limpeza, asseio e conservação, em que os salários e os benefícios são baixíssimos e as condições de trabalho precárias. E as empresas nivelam por baixo”.
Nilson conta que os patrões não aceitam negociar a ampliação da licença maternidade para 180 dias e nem adequar as regras para recebimento dos atestado médicos, uma grande reclamação dessas trabalhadoras. A negociação continua na próxima semana.