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Revista Exame: Telefônica é a empresa do Ano de Melhores e Maiores 2016

04/07/2016 - 11h41 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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vivo-exame1A notícia ao lado não é surpresa, diante dos resultados já divulgados pela Telefônica (Vivo/GVT) e do lucro obtido neste primeiro trimestre de 2016. Também não surpreende o fato de a Revista Exame – Edição especial, onde aponta as melhores e maiores empresas deste ano – dar destaque à Operadora. Aos olhos do mercado e da grande mídia está tudo indo bem com a empresa.

Mas não é este o sentimento de centenas de milhares de trabalhadores/as da Telefônica. Desde que comprou a GVT, as mudanças implantadas na fusão das empresas – para os/as empregados/as – nem de longe conseguem atingir as expectativas de melhorias ou avanços salariais e benefícios. Na nova Telefônica o bolo – agora crescido – não será dividido conforme as regras de uma empresa eticamente  responsável pelos seus “colaboradores”.

A matéria da Revista Exame cita que “As iniciativas de melhoria neste sentido aconteceram com mais força e resultados concretos em 2015, ano de integração com a GVT, com trocas de sistemas, equipes e estratégias”.

As negociações do Acordo Coletivo de Trabalho para o estabelecimento de metas e ganhos do Programa de Participação nos Resultados da Telefônica em 2016/2017 vem sofrendo severas críticas por parte dos sindicatos, justamente por querer reduzir a parcela de participação dos/as trabalhadores/as e aumentar as metas a serem cumpridas. A empresa também vem misturando renda variável com PPR, em total desrespeito à lei que estabelece as regras para o acordo de PPR.

É justamente o contrário do que ocorreu no Acordo negociado há um ano. E quando se imagina: — Ah! A empresa está bem e vamos ser recompensados pelo esforço feito para fidelizar mais de 100 mil clientes! Ledo engano. Os capitalistas nunca querem dividir os bônus com os/as empregados/as. Aos acionistas tudo. Aos trabalhadores que sustem o lucro, nada!

Mas, o que os/as trabalhadores/as podem fazer para mudar esse quadro?

Não há uma receita pronta para pressionar a empresa a reverter sua posição. Porém, a mobilização começa com algumas ações básicas, como conversar sobre essa atitude da Telefônica e a posição que ela ocupa hoje  no mercado de Telecom com os colegas. A mobilização vai crescendo à medida que os/as empregados/as tomam consciência dessa brutal desigualdade.

Com a efetiva participação nas assembleias, nas organizações por local de trabalho, sugerindo e ouvindo as estratégias dos sindicatos, certamente este  será o caminho para a construção de uma grande paralisação nacional em busca de PLR digna e necessária.

 

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