Sem avanços
A primeira reunião de negociação, realizada nesta quarta-feira, 28/09, entre a Comissão de Negociação da Federação LiVRE e os representantes da Oi mostrou que não será fácil renegociar o acordo coletivo.
Esse ano, a data base do acordo na Oi é setembro e vamos renegociar as cláusulas econômicas.
No ano passado, a data base era novembro e, por isso, a perda salarial dos/as trabalhadores/as corresponde a 10 meses. E a inflação desse período apurada pelo INPC é de 6,3%.
Mas a Oi já chegou oferecendo 3,78% só em Maio do ano que vem. E foi assim, jogando pra baixo, que a Oi apresentou os demais itens de sua proposta.
A pauta de reivindicações apresentada pela Comissão de Negociação da Federação LiVRE contém:
1) Reajuste em setembro para salários e benefícios pelo INPC integral do período: 6,3%
A Oi respondeu com 3,78% em Maio/2023.
2) Abono de R$ 2.500 em dinheiro no Natal.
A Oi ofereceu R$ 1.500 em tíquete.
3) Auxílio creche para os pais (Homens e LGBTQIA+)
A Oi negou ampliar o benefício que é um direito da criança.
4) Ajuda de custo para o Home Office de R$ 150,00
A Oi que, desde o início da pandemia, quando colocou os/as trabalhadores/as em teletrabalho, nunca havia concordado pagar pelas despesas que ela transferiu para cada empregado. Agora, ofereceu R$50,00. Pasmem!
5) Manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. A Oi concordou. Aliás a única reivindicação atendida integralmente.
A Comissão de Negociação da Federação LiVRE rejeitou a proposta da Oi e uma nova reunião foi marcada para quarta-feira, dia 5 de outubro.