Reunião de PPR na Telefonica Brasil (Vivo/GVT) NÃO AVANÇOU. Empresa impõe proposta que confunde salário variável com a Participação nos Resultados, o que contraria a Lei 10.101/2000 que regula os acordos de Participação nos Lucros e Resultados. Uma triste herança vinda da GVT, agora sobre a cabeça de todos/as.
Quando alguém te disser que a fusão de empresas vai beneficiar os/as trabalhadores/as, desconfie!
Toda fusão ferra com os empregados, pois as mudanças sempre virão para que a empresa lucre, se beneficie, acumule. Pergunte-se: o que melhorou na Vivo depois que a GVT foi incorporada? Nada, só tivemos problemas: plano de saúde e, agora, com o PPR, mesmo com a empresa lucrando. Nem ouso pensar na negociação coletiva.
Se alguma coisa melhorou não passou perto do RH, uma vez que o Acordo Coletivo da GVT sempre fora inferior ao da Vivo em garantias e benefícios.
A Telefonica Brasil, empresa que se formou com a GVT, democratizou as maldades e vem impondo o retrocesso, a perda de direitos, tentando nivelar por baixo, quando deveria valorizar seu corpo técnico.
Na reunião do dia 23/06 (quinta-feira), realizada em São Paulo, pouco, ou quase nada, se avançou visto que a única mudança na proposta foi o “retorno” do target (alvo/meta) de 2,2 salários para somente uma parte dos trabalhadores. A empresa continua discriminando os/as trabalhadores/as das lojas, de campo oriundos da GVT e todos aqueles que por ventura recebam “qualquer vintém” a título de “salário variável”. Para esses segregados a TELEFONICA acena com uma premiação inferior
Por outro lado, a Comissão de Negociação dos Trabalhadores/as e a Fenattel fizeram a empresa recuar de sua proposta, mas ainda é muito pouco. Veja os targets abaixo:
● Administrativo: voltou para 2,2 salários.
● Administrativo que recebe variável: redução de 2,2 para 0,75 salário.
● Trabalhadores da área de campo: a proposta agora é de 0,75 salário.
● Lojas: continua a proposta de redução dos atuais 2,2 salários para 0,75.
Esse foi o resultado da segunda Rodada de Negociação do PPR/2016,cuja proposta foi recusada pela Comissão Nacional de Negociação dos Trabalhadores e a Fenattel.
Ainda não foi marcada uma nova reunião para a continuação da negociação.
O SINTTEL-ES espera que a empresa RESPEITE a LEI e venha para a negociação com propostas dignas para a Participação nos Resultados, uma vez que a TELEFONICA BRASIL é hoje a maior operadora de telefonia do país. Nada mais justo do que dividir com os seus “COLABORADORES” o fruto do trabalho de todos IGUALITARIAMENTE.