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Proposta da Oi para o Acordo Coletivo será levada à categoria

08/12/2016 - 8h03 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Até o próximo dia 16/12, o Sinttel-ES convocará as assembléias para avaliação da proposta negociada com a Oi para o Acordo Coletivo 2016/2018. Uma proposta foi construída nas reuniões ocorridas no Rio de Janeiro, dias 06 e 07/12 com a diretoria da empresa visando encontrar alternativas que levassem à renovação dos atuais acordos coletivos de trabalho da Oi e da Paggo (Lojas).

Com a situação delicada por que passa a empresa, imersa em um processo de recuperação judicial e uma dívida gigantesca, foi, podemos afirmar, o processo de negociação mais atípico e difícil que os trabalhadores já enfrentaram.

Os sindicatos levaram em consideração diversos fatores nunca antes vivenciados.

Foram muitas as variáveis e condicionantes que permearam o processo de negociação. Elas estiveram presentes em todo momento, complicando como nunca a possibilidade de um acordo salarial.

Após estes dois dias de intensos debates e discussões que se estenderam pela noite, construiu-se um entendimento que permite convocar as assembleias com os trabalhadores espalhados por todo o país, para que juntos, deliberem sobre as condições negociadas.

Proposta para os trabalhadores da Oi:

1) Reajuste salarial de 6% para todos, exceto os cargos executivos. Sendo 4% em janeiro/2017 e 2% em julho/2017;
2) Reajuste de 8,5% nos benefícios alimentação e creche. Sendo 5% em janeiro/2017 e 3,5% em julho/2017;
3) Adiantamento de 50% do décimo-terceiro salário de 2017 cinco dias após a assinatura do acordo coletivo
4) Adiantamento de 50% do salário referente ao Placar 2016 no dia 06 de janeiro de 2017;
5) Tíquete-extra no valor de R$ 900,00 cinco dias após assinatura do acordo coletivo;
6) Manutenção de todas as demais cláusulas do atual acordo coletivo de trabalho;
7) Acordo coletivo com vigência de 2 anos, sendo as cláusulas econômicas renegociadas em novembro/2017.

Proposta para os trabalhadores da Paggo (Lojas):

1) Reajuste salarial de 6% para todos em janeiro/2017;
2) Reajuste nos benefícios alimentação e creche de 8,5%. Sendo 5% em janeiro/2017 e 3,5% em julho/2017;
3) Antecipação de 50% do décimo-terceiro salário de 2017 cinco dias após a assinatura do acordo coletivo;
4) Adiantamento de 30% do salario referente ao placar 2016 até o dia 10/01/2017;
5) Tíquete-extra no valor de R$ 300,00, cinco dias após a assinatura do acordo coletivo;
6) Manutenção de todas as demais cláusulas do atual acordo coletivo de trabalho;
7) Acordo coletivo com vigência de 2 anos, sendo as cláusulas econômicas renegociadas em novembro/2017.

AVALIAÇÃO:

Inúmeros fatores dificultam e impõem barreiras neste momento. Estabelecer negociações salariais com uma empresa em recuperação judicial e com este nível de instabilidade é algo praticamente impossível.
Mas, ao final conseguimos encontrar uma solução para que houvesse reajuste salarial para todos (sem limitação de faixa salarial). Os benefícios mais importantes como o tíquete e a creche evoluíram para a correção total pelo INPC. Garantimos que haverá pagamento do Placar e seu adiantamento de 50% ainda neste mês (mesmo numa empresa com endividamento de R$ 65 bi). Para finalizar, mantivemos uma conquista muito importante que é o tíquete-extra de Natal, além da manutenção de todas as demais cláusulas do atual acordo coletivo de trabalho.
Não há dúvida que merecíamos valores e percentuais superiores, mas neste cenário extremamente adverso, onde o futuro só nos reserva incerteza, não cabe aventura, nem irresponsabilidade!

Comissão Nacional de Negociação Fenattel X Oi
(Alessandro Torres, Delson Ribeiro, Israel Vieira, Lauro Siqueira, Marcelo Beltrão, Pedro Rosa, Ronaldo Lima, Tina Santos e Yeda Paúra).

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