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Negociação do ACT 2019/2020

Proposta da Claro é pior que a de outras operadoras

03/10/2019 - 12h07 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Colaboração: Redação SinttelRio

Aconteceu nesta quarta-feira (2), em São Paulo, a segundo rodada de negociação com a Claro. Depois de tantos adiamentos esperávamos que a empresa estivesse decidida a negociar e fazer uma contraproposta decente com base na Pauta de Reivindicações encaminhada há meses. É muita esperança para uma empresa sem coração!

A Claro conseguiu fazer a pior proposta diante das demais operadoras com negociação em curso: a TIM que já ofereceu reajustes para este ano e abono; e a VIVO que apresentou duas contrapropostas – que foram recusadas – porém, com índices e valores um pouco maiores, mas não atingindo ainda o patamar que a Federação Livre vem sustentando, e está indo para a 4ª reunião de negociação. A próxima reunião com a Claro é no dia 16/10.

Só lembrando que, este ano, a negociação prevê rever todo o Acordo Coletivo, tanto as cláusulas econômicas, quanto as sociais, além do PPR/2019 que a Claro começou a negociar em maio e enrolou até agora. O objetivo desta Operadora é juntar com a campanha salarial e fazer uma barganha, num momento que junta o 13º salário, o clima de festas natalinas e os/as empregados/as não percebem que a proposta da empresa é muito ruim.

Uma coisa é certa: os Sindicatos (Sinttel-ES, SinttelRio, Sinttel-PE, Sinttel-CE e Sinttel-RO e Sinttel-AM) não abrirão mão de reajuste de salários e benefícios em 100% do INPC, mais 5% de ganho real. Isso é menos do que ganhou a Claro com os 11% de reajuste nas tarifas. 

“Também não abrimos mão do pagamento do reajuste na data-base, 1º de setembro, sem parcelamento. Queremos adiantamento do PPR agora e o fim das discriminações entre os trabalhadores do grupo Claro. Até hoje, a incorporação da Embratel, Net etc pela Claro só serviu para a empresa aumentar seu patrimônio, receitas, lucros e reduzir gastos. A maior parte desses gastos com pessoal”, disse o diretor do Sinttel, empregado da Embratel, Antonio Sereno.

Na mesa de negociação, a Claro diz que não demite, mas, na prática, vem terceirizando setores inteiros, precarizando e mandando embora antigos empregados. Vem mantendo, até hoje, trabalhadores/as no Grupo com salários e benefícios diferentes, não respeitando a isonomia de tratamento.

A Claro é a segunda Operadora de Telefonia –  a Telefônica/Vivo é a primeira – no mercado brasileiro e uma das mais poderosas do mundo como subsidiária do grupo mexicano Telmex. Só no ano passado sua receita líquida foi de R$ 35,66 bilhões. Essa empresa pode atender a pauta de reivindicações dos/as trabalhadores/as. Além do reajuste de salários e benefícios pelo INPC integral, mais 5% de ganho real, constam da pauta:

PROPOSTA DE PPR 2019

Veja a  PROPOSTA REJEITADA pela Federação Livre, que representa os/as trabalhadores/as em empresas de Telecomunicações nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco, Rondônia e Amazonas

PPR 2019 

Lembre-se que reajuste anual não tem lei que garanta. Só existe porque está no Acordo Coletivo que o SINTTEL-ES  vem negociando ano após ano. Também não existe lei que obrigue a empresa a pagar os benefícios como auxílios alimentação, creche,  filho com necessidades especiais, plano de saúde, funeral e etc. Isso também vale para o Banco de Horas e o PPR, que a empresa precisa firmar acordo com o Sindicato. 

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