Braços cruzados
A Procisa amanheceu com uma paralização dos trabalhadores – técnicos na função de instaladores e agentes de soluções – que prestam serviços de telecomunicações para a CLARO.
Eles reivindicavam o pagamento do piso salarial que no mês de setembro passou a ser R$ 1.655,00, estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho, aprovada em assembleia pelos trabalhadores.
Usando de uma interpretação rasteira e querendo pagar aos técnicos o menor salário da Convenção, no contracheque dos trabalhadores só veio R$ 1.457,00 . Este piso, inicial, pode ser pago para outros trabalhadores que não façam instalações.
Há vários dias os trabalhadores da Procisa se comunicavam com o Sindicato, através do Canal de WhatsApp, informando que a empresa tinha atualizado as carteiras de trabalho com esse valor do menor piso salarial. Eles de alguma forma já sabiam o que a empresa estava tramando. Na ocasião, o Sindicato pediu aos trabalhadores que eles esperassem o dia do pagamento para ai tomar uma posição, caso a empresa não pagasse o piso correto.
Na manhã desta terça, 1/10, com os contracheques na mão, viram que realmente a empresa queria emplacar essa manobra.
Os instaladores e agentes de soluções deram um ultimato à empresa, afinal estariam perdendo R$ 198 reais.
O presidente do Sinttel-ES, Nilson Hoffmann e os diretores Vanderlei Rodrigues e Reginaldo Biluca, estiveram na empresa acompanhando os trabalhadores e em contato com a Procisa para resolver a questão. Nilson também falou com o gerente de relações trabalhistas da Claro, Fabiano Guimaraes. O problema foi resolvido com a prestadora e os salários foram reajustados para R$ 1655,00. A empresa se comprometeu em ajustar tudo no salário desse mês, de outubro. Assim como o retroativo desse mês.
O que é a força da união, quando os trabalhadores lutam junto!!!
Parabéns aos empregados da Procisa pela mobilização e conquista!