O futuro da Oi
09/10/2020 – 7h57 – Federação Livre – Redação
Como previa-se desde o final do ano passado, o processo de reestruturação da empresa – como a venda do serviço móvel – levaria a uma redução do quadro de empregados.
Dito e feito. Foi só a assembleia geral dos credores aprovar e a Justiça homologar o Aditivo ao Acordo de Recuperação Judicial, que estourou nas mãos dos/as “colaboradores/as” a intenção dos acionistas em reduzir o efetivo de trabalhadores.
Reunião com o presidente
Na manhã de ontem a Federação Livre esteve reunida com o presidente da Companhia e, dentre outras coisas, foi oficializado que haveriam desligamentos.
Mesmo com a discordância da Federação Livre e seus sindicatos, os representantes da empresa mantiveram a decisão de cortar postos de trabalho.
Diante de um fato quase consumado e tentando diminuir o problema, a Federação Livre propôs soluções alternativas à situação para proteger a categoria.
1) Transformar o que seria uma demissão por imposição em algo voluntário. Ou seja, num primeiro momento abrir-se-ia um prazo onde os/as trabalhadores/as poderiam optar por sair com uma proposição superior à legislação.
2) Buscou-se formular uma ideia de complemento financeiro e de benefícios que pudessem minimizar a dor de uma demissão. A direção da Operadora aceitou a criação de um incentivo, que ela chama de PIS, Plano de Incentivo à Saída.
Esta foi a mais difícil tarefa que os dirigentes sindicais enfrentaram, dentro da Oi nos últimos anos. Mas com um cenário tão negativo, foi preciso encontrar alternativas para enfrentar o problema de cabeça erguida!
Duvidas, consulte os sindicatos !