Um dos objetivos da negociação desse ano, era conseguir uma proposta que melhorasse as condições do Acordo coletivo para os mais de 2 mil trabalhadores nas Lojas da Oi em todo o Brasil. E a Comissão de negociação dos Trabalhadores/Fenattel não abriu mão desse objetivo.
Após dois dias de reuniões com a Diretoria da Oi (30/11 e 01/12), conseguiu-se, a duras penas uma proposta tanto para o pessoal das Lojas como para os demais trabalhadores da Oi. Agora é hora de apresentar as propostas e ANALISAR SE VALE À PENA ACEITAR OU NÃO.
Em relação às lojas, a Comissão dos Trabalhadores/Fenattel conseguiu, arrancar da empresa e incluir no acordo a criação de um programa de participação nos resultados em abril de 2015.
Conquistou-se, também, um tíquete-extra (inspirado no já existente na Oi), reajustes nos benefícios acima da inflação, bem como sua validade no mês de novembro, que é a data base.
Desta forma, a Comissão da Fenattel entendeu que chegou-se ao limite negocial com relação ao acordo coletivo dos cerca de 2.000 trabalhadores das lojas espalhados país afora.
O Sinttel coloca a proposta para ser apreciada pelos trabalhadores da Paggo.
Serão realizadas assembleias em cada loja:
Veja os itens principais conseguidos na negociação da Comissão de Trabalhadores/Fenattel com a Oi:
O Sinttel-ES vai passar em todas as lojas na quinta e na sexta-feira (4 e 5 de dez) para fazer assembleias com todos os/as trabalhadores/as da Paggo.
Com relação ao acordo com a Oi, a discussão foi muito mais difícil, com a empresa não oferecendo nenhum tipo de ganho real nem para salário e nem para benefícios. Ela também negava as já tradicionais antecipações de 13º salário e do Placar, bem como o não fornecimento do tíquete-extra.
A primeira proposta da empresa nessa dia, foi rejeitada em bloco. Era de:
Esses números não foram aceitos pela Comissão de Trabalhadores/Fenattel. Uma contraproposta foi feita, baseada nos levantamentos feitos com os sindicatos e também nas negociações com as demais operadoras de telecomunicações:
Já no segundo dia, a posição apresentada pela Oi foi de contemplar apenas algumas de nossas propostas, como o auxílio-creche de R$ 395,00 e reajustar os salários pela inflação do período (INPC-6,34%). Mas continuava sem reajustar os salários em novembro e nada de antecipações do Placar e do 13º salário. Muito menos o tíquete-extra. Com relação à jornada de trabalho dos companheiros da Planta Interna só concordavam em igualar todos para 40h semanais em novembro/15.
Proposta da Oi é rejeitada de novo
A Comissão dos Trabalhadores/Fenattel tornou a rejeitar, pois não poderia ter Acordo com a Oi, sem que fossem dadas as antecipações, bem como o já esperado tíquete-extra. E insistiu-se no reajuste salarial acima da inflação em consonância com o mercado de telecomunicações.
E e os representantes dos trabalhadores apresentaram mais uma contraproposta:
A diretoria da Oi, após uma pausa e alguns contatos telefônicos com outros diretores, concordou com mais algumas das propostas da Comissão de Trabalhadores, como a antecipação do 13º Salário em 10/01; reajuste de 7% para tíquete e o auxílio-medicamento. E com relação ao tíquete-extra, propuseram o valor de R$ 400,00. Quanto à antecipação do Placar propuseram 0,5 salário em 30/12. Mas negaram todas as nossas demais propostas.
A Comissão da dos Trabalhadores/Fenattel focou nos pontos que faltavam, além de insistir em outros considerados fundamentais para que os/as trabalhadores/as, ao final, tivessem uma proposta que atingisse os diversos segmentos da empresa: reajuste salarial de 7% para todos; tíquete-extra de R$ 600 para todos; jornada de trabalho de 40h em julho para todos; política de diárias e mudança da data-base para setembro. A Oi não aceitou.
Já era noite quando a Comissão conseguiu arrancar uma nova proposta que, agora, apresentamos para a categria poder apreciar em assembleia.