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Oi negocia proposta depois de muita conversa

02/12/2014 - 10h54 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Dias e horários das assembleias

Dias e horários das assembleias

Um dos objetivos da negociação desse ano, era conseguir uma proposta que melhorasse as condições do Acordo coletivo para os mais de 2 mil trabalhadores nas Lojas da Oi em todo o Brasil. E a Comissão de negociação dos Trabalhadores/Fenattel não abriu mão desse objetivo.

Após dois dias de reuniões com a Diretoria da Oi (30/11 e 01/12), conseguiu-se, a duras penas uma proposta tanto para o pessoal das Lojas como para os demais trabalhadores da Oi. Agora é hora de apresentar as propostas e ANALISAR SE VALE À PENA ACEITAR OU NÃO.

LOJAS da OI – PROPOSTA NEGOCIADA

Em relação às lojas, a Comissão dos Trabalhadores/Fenattel conseguiu, arrancar da empresa e incluir no acordo a criação de um programa de participação nos resultados em abril de 2015.

Conquistou-se, também, um tíquete-extra (inspirado no já existente na Oi), reajustes nos benefícios acima da inflação, bem como sua validade no mês de novembro, que é a data base.

Desta forma, a Comissão da Fenattel entendeu que chegou-se ao limite negocial com relação ao acordo coletivo dos cerca de 2.000 trabalhadores das lojas espalhados país afora.

O Sinttel coloca a proposta para ser apreciada pelos trabalhadores da Paggo.

Serão realizadas assembleias em cada loja:
Veja os itens principais conseguidos na negociação da Comissão de Trabalhadores/Fenattel com a Oi:

O Sinttel-ES vai passar em todas as lojas na quinta e na sexta-feira (4 e 5 de dez) para fazer assembleias com todos os/as trabalhadores/as da Paggo.

Operadora Oi: muita conversa!

Com relação ao acordo com a Oi, a discussão foi muito mais difícil, com a empresa não oferecendo nenhum tipo de ganho real nem para salário e nem para benefícios. Ela também negava as já tradicionais antecipações de 13º salário e do Placar, bem como o não fornecimento do tíquete-extra.

A primeira proposta da empresa nessa dia, foi rejeitada em bloco. Era de:

Esses números não foram aceitos pela Comissão de Trabalhadores/Fenattel. Uma contraproposta foi feita, baseada nos levantamentos feitos com os sindicatos e também nas negociações com as demais operadoras de telecomunicações:

2º dia de reunião

Já no segundo dia, a posição apresentada pela Oi foi de contemplar apenas algumas de nossas propostas, como o auxílio-creche de R$ 395,00 e reajustar os salários pela inflação do período (INPC-6,34%). Mas continuava sem reajustar os salários em novembro e nada de antecipações do Placar e do 13º salário. Muito menos o tíquete-extra. Com relação à jornada de trabalho dos companheiros da Planta Interna só concordavam em igualar todos para 40h semanais em novembro/15.

Proposta da Oi é rejeitada de novo

A Comissão dos Trabalhadores/Fenattel tornou a rejeitar, pois não poderia ter Acordo com a Oi, sem que fossem dadas as antecipações, bem como o já esperado tíquete-extra. E insistiu-se no reajuste salarial acima da inflação em consonância com o mercado de telecomunicações.
E e os representantes dos trabalhadores apresentaram mais uma contraproposta:

  1. Reajuste salarial de 7%;
  2. Tíquete e demais benefícios também com 7%;
  3. Jornada de 40h em julho;
  4. Antecipação do décimo terceiro salário em 10/01/15;
  5. Antecipação do Placar de 0,78 salário cinco dias após aprovação;
  6. Antecipação da data-base 2015 para setembro.

A diretoria da Oi, após uma pausa e alguns contatos telefônicos com outros diretores, concordou com mais algumas das propostas da Comissão de Trabalhadores, como a antecipação do 13º Salário em 10/01; reajuste de 7% para tíquete e o auxílio-medicamento. E com relação ao tíquete-extra, propuseram o valor de R$ 400,00. Quanto à antecipação do Placar propuseram 0,5 salário em 30/12. Mas negaram todas as nossas demais propostas.

Último esforço

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Proposta final da Oi

A Comissão da dos Trabalhadores/Fenattel focou nos pontos que faltavam, além de insistir em outros considerados fundamentais para que os/as trabalhadores/as, ao final, tivessem uma proposta que atingisse os diversos segmentos da empresa: reajuste salarial de 7% para todos; tíquete-extra de R$ 600 para todos; jornada de trabalho de 40h em julho para todos; política de diárias e mudança da data-base para setembro. A Oi não aceitou.

Já era noite quando a Comissão conseguiu arrancar uma nova proposta que, agora, apresentamos para a categria poder apreciar em assembleia.

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