Diante das recentes manifestações, que mobilizou uma parcela abastada da sociedade brasileira, apoiada pelas redes de comunicação Globo, Record, Band e suas retransmissoras; e pelos jornais Estadão, Folha de São Paulo, O Globo, as revistas Veja, Época, Isto É; e vários outros veículos e rádios por todo o país, o Sinttel-ES não poderia se calar e deixar de denunciar a tentativa de Golpe contra o Governo e a clara intenção da Operação Lava Jato de “Entregar à Petrobrás e o PRÉ-SAL ao Capital estrangeiro”.
A categoria dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações sabem o que significa isso, pois foram vítimas do projeto entreguista do traidor ex-presidente da República FHC (PSDB), que privatizou as empresas estratégicas do setor e suas tecnologias desenvolvidas pelos brasileiros, vendendo-as a troco de nada. O que sobrou foram o desemprego, os baixos salários, a terceirização, o sucateamento das empresas com grande remessas de lucros para as holdings fora do Brasil e as maiores tarifas de telefonia do mundo cobradas do povo brasileiro que era o verdadeiro dono das Teles.
As manifestações realizadas no dia 13/03 foram expressivas, devido à gigantesca e massacrante campanha midiática e convocada pelos partidos de direita, fascistas. Manifestantes mostraram, mais uma vez, a intolerância no seu conteúdo fascista, de preconceito, golpe político e de extrema direita. A maioria da população brasileira é negra. E como se viu nas imagens, a maioria dos manifestantes era pessoas brancas. Pedir a saída de Dilma é golpe, pois ela foi eleita e nada pesa contra ela. Assim como a intenção de prender o ex-presidente Lula, sem nenhuma prova, para que ele não possa disputar as eleições de 2018.
Foram as ruas pela campanha midiática da Globo e dos demais veículos de comunicação, cujos donos são meia duzia de famílias que se portam como partido político contra as mudanças sociais que aconteceram no país na última década. O perfil das pessoas na manifestação, em todos os estados e no exterior – não correspondem à realidade da maioria da nossa população.
O povo brasileiro observou de longe, até pelas conquistas registradas na sua memória e nas suas vidas nos 12 anos dos governos Lula e Dilma.
FONTES:
47/48 – http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 – http://www.washingtonpost.com
42 – OMS, Unicef, Banco Mundial e ONUn
37 – índice de GINI: http://www.ipeadata.gov.br
45 – Ministério da Educação
13 – IBGE26 – Banco Mundial
A operação Lava-jato tem um lado. Só investiga e prende os integrantes do PT e do Governo e pessoas ligadas ao Presidente Lula. Metade do Congresso Nacional (deputados e senadores) tem processos por corrupção. E nada acontece com eles. O presidente da Câmara Eduardo Cunha, apensar de réu em Ação no Supremo Tribunal Federal, devido às contas contendo milhões de dólares na Suíça, continua fazendo as priores atrocidades contra o governo e os trabalhadores. Aécio Neves foi denunciado em três delações da Lava-jato. Geraldo Alkmin e Serra estão envolvidos no Trensalão Tucano, que é a corrupção na construção do metrô de São Paulo, na lista de furnas, na privataria Tucana e no desvio da Merenda Escolar em São Paulo. Nenhuma Tevê, Jornal, Rádio ou revista esmiúça a vida desses bandidos como fazem com Lula? Por quê?
E a Polícia Federal só investiga o que quer. Lembram do helicóptero com meia tonelada de cocaína apreendido em Afonso Cláudio, de propriedade da família Perella, que são políticos em Minas Gerais e amigos de Aécio Neves? Sumiu, assim como a cocaína. Ninguém está preso e o pó, quem ficou com o pó?
Ou seja: não há dúvidas que a Operação Lava-jato tronou-se um agente político. Observe esse material divulgado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT). Veja como a Lava-jato quebra a Petrobrás.
Nossos empregos, a Petrobrás, o PRÉ-SAL e democracia do nosso país estão em disputa. É luta de classes. Não é hora de vacilar. A classe trabalhadora tem de ir às ruas defender suas conquistas e o governo democrático e popular de Dilma e Lula. Dia 18/03, vamos às ruas. Dilma Fica!
Nílson Hoffmann,
Presidente do Sinttel-ES
14 de março de 2016