Campanha salarial nas Operadoras

Nem TIM, nem Vivo trazem contrapropostas às reivindicações

Nenhum item da Pauta de Reivindicação foi discutido nas reuniões com as Operadoras. O debate se deu em como as empresas estão enfrentando a conjuntura econômica e os projetos futuros. 

Na tarde desta terça-feira, 22/08, no mesmo horário, duas reuniões – por videoconferência – com  TIM e VIVO iniciaram a Campanha Salarial nas Operadoras.

A pauta de reivindicações entregue no início desse mês pela Comissão de Negociação da Federação LiVRE, da qual o SINTTEL-ES é integrante, no entanto, ficou para ser discutida nas próximas reuniões: dia 11 com  a TIM e dia 13 com a VIVO.

As empresas aproveitaram esse primeiro encontro para situar os sindicalistas das condições econômicas que as empresas atravessam na conjuntura atual, em que o país ressurge após a eleição do presidente Lula, a tentativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro e a derrota do nazifascismo; a retomada do crescimento econômico com inflação em queda, geração de empregos e obras que estavam paralisadas em todo o país.

Nestas negociações os sindicatos querem, no mínimo, reajuste de 5% para os salários e 10% para os benefícios, além da unificação dos valores do tíquete alimentação em todas as operadoras e para todos os trabalhadores Adm, Lojas, Campo e Atendimento.

A comissão da Federação LiVRE na Tim é composta pelo coordenador da negociação, Nilson Hoffmann em destaque (Sinttel-ES), Serginho (Sinttel Rio), Ribeiro (Sinttel-CE), Gilberto Pirajá (Sinttel-RN) e José Félix (Sinttel-PE)

O que se pode observar é que tanto a TIM quanto a VIVO estão muito bem no que diz respeito aos seus resultados até o momento.

Portanto, a Federação LiVRE vai cobrar da TIM e da VIVO que isto se reverta em reajuste tanto de salário e benefícios como também no atendimento dos demais itens apresentados na pauta, que é a mesma para ambas as empresas.

Com 33.150 trabalhadores e trabalhadoras, a VIVO chegou a apresentar os resultados financeiros, tendo um crescimento significativo nas receita e no lucro líquidos. Disse, ainda, que a ideia é expandir a mão de obra num ambiente de inclusão e transformação de negócios.

Na reunião com a TIM foram apresentados alguns pontos, além da Pauta oficial, que a empresa ficou de estudar: rever o limite de uso do telefone corporativo, liberação do telefone 98113 para quem se desligar da empresa, empréstimo de férias, reposição de mobiliário de quem está em home office, entre outros.

Reivindicações nos acordos coletivos para valer na data base, 1º de setembro. 

1.  Reajuste de 5% nos salários;
2.  Reajuste de 10% nos benefícios;
3.  Ajuda de custo de R$ 250,00 mensais para os trabalhadores em regime de home office (teletrabalho);
4.  Licença paternidade de no mínimo 10 dias (para quem ainda não tem);
5.   Negociação coletiva em caso de reestruturação que levem a demissões;
6.   Homologações das rescisões contratuais com a participação da entidade sindical;
7.  Obrigatoriedade de as empresas prestadoras de serviços cumprirem as convenções e/ou acordos coletivos já existentes;
8.   Após a aplicação do reajuste reivindicado acima, o benefício alimentação terá seu valor unificado para todos e pelo teto;
9.  Manutenção de todas as demais cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho.

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Você, trabalhador e trabalhadora no setor de Telecom sabe que o Sinttel sempre estará ao seu lado, portanto SINDICALIZE-SE. A contribuição é de 1% do salário base ao mês e isso certamente define o comportamento das empresas com os trabalhadores. Quanto mais sindicalizados ao Sinttel maior a chance de conquistas. O SINDICATO É SUA GARANTIA.

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