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Negociação do Placar (PPR da Oi) pode render até 4 salários

15/02/2012 - 8h18 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Depois de duas reuniões envolvendo a comissão nacional de negociação da Fenattel (representando todos os sindicatos do país) e a diretoria da Oi, chegou-se a um entendimento para definição das metas, objetivos e pagamento do Placar 2012. Assembleia nesta quinta-feira, dia 16/02/12 às 13h30min, no auditório do edifício sede, na Enseada do Suá, Vitória, parta decidir se a proposta convence. Participe!

Os indicadores que determinarão o Placar 2012 darão foco na qualidade, satisfação dos clientes e resultado. Metas possíveis de serem atingidas. Com ênfase na mobilização e participação dos trabalhadores. Já que sem os empregados nenhum plano poderia dar certo! Foram reuniões com a participação dos diretores de Estratégia (Yang Yen); Planejamento e Qualidade (Carlos Brandão), além de Gente (Julio Fonseca) e Relações do Trabalho (Marcos Mendes) da Oi. Uma verdadeira força-tarefa para, em conjunto com os dirigentes dos sindicatos, preparar e discutir um plano de transformação na Oi. Pela primeira vez, depois de muitos anos, o planejamento da empresa foi pensado no curto, médio e longo prazos. Com R$ 6 bilhões para investimentos anuais, no período de 2012-2015, ao total serão injetados R$ 24 bilhões na companhia.

Proposta

Mudanças I – Este ano, pela primeira vez, conseguiu-se fazer a coisa começar da forma correta. Ou seja, pactuar as regras do jogo logo no início do ano, ao invés das vezes anteriores quando só lá pela metade do ano é que se negociavam as regras e os números. Demorou, mas os dirigentes da empresa reconheceram e terminaram atendendo diversas reivindicações dos trabalhadores. O que, sem dúvida, foi bastante positivo!

Mudanças II – Com a recente mudança e criação das Regionais, o resultado final a ser apurado para pagamento do Placar terá um caráter 60% nacional e 40% regional. Portanto, poderá haver resultados diferentes ao final do ano, considerando que temos agora 9 Regionais. A Nota da Companhia (60%) será a mesma para todo o país, já a Nota do Time (40%) será variável de acordo com a performance local.

Mudanças III -Os indicadores serão Receita Líquida; Geração de Caixa (Ebitda); Churn e Chamadas Indesejadas. Cada um com 25% de peso. Com isto, os gargalos da empresa serão atacados e a empresa voltará ao crescimento sustentável e nós também os trabalhadores crescerão juntos!

Mudanças IV – A premiação dos trabalhadores estará ancorada no bônus dos executivos. Pela primeira vez, se um “chefe” ganha, o “peão” também ganha. E o pagamento poderá alcançar até 4 salários.

Para ter direito, ela será proporcional. O trabalhador terá que ter ao menos um mês de contratação. Neste caso ele receberia 1/12 do prêmio.

Como se vê, as mudanças foram muito significativas. Os sindicalistas ficaram otimistas e acreditam que ajudaram a construir o melhor e mais ousado plano de PPR do setor de Telecom das operadoras brasileiras.

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