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Dia 8 de março

Mulheres em LUTO marcharão contra as reformas e a violência

05/03/2018 - 10h59 - Sinttel-ES - Tania Trento
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#prePARA…

As capixabas vão parar!

13h – Concentração Praça de Jucutuquara/Vitória

Mulheres de Luto e em luta – ES

O dia 8 de março nasceu há mais de 100 anos como resultado da luta e organização das mulheres. Em 2018, num contexto político de retrocessos de direitos sociais que afetam diretamente os/as trabalhadores, sobretudo, as mulheres, protagonizado por Michel Temer (PMDB) e Paulo Hartung (PMDB/ES), a união das mulheres se mostra ainda mais urgente.

Junto com o congresso de corruptos, Temer tem comandado diariamente reformas que afetam seriamente as nossas vidas. Por isso, neste dia Internacional de Luta, nós, mulheres do campo, da cidade, quilombolas, ribeirinhas e das florestas capixabas, sairemos mais uma vez às ruas para demostrarmos nossa força e nosso descontentamento!

Venhas! Precisamos de você! Vamos parar nossas atividades e seguirmos em marcha juntas contra o racismo, machismo, as reformas da Previdência e Trabalhista; contra PEC 181/2011 (que proíbe o aborto em todos os casos, inclusive os já previstos pela legislação, como o estupro ou gravidez que gere risco de morte para a gestante); e contra todas as formas de violência, o que inclui o feminicídio (morte de mulheres pelo simples motivo de serem mulheres). Basta!

 

#prePARA, pois vamos às ruas exigir:

*Fim dos assassinatos de mulheres: O Brasil está entre os 5º países com maior índice de feminicído. E o ES tem a segunda taxa do país no índice de homicídio de mulheres negras e jovens (9,3 feminicídios a cada 100 mil mulheres). Além disso, o país é onde mais se cometem assassinatos de travestis e transexuais no mundo.

*Legalização do aborto: O aborto está entre as principais causas de morte de mulheres. É um grave problema de saúde pública. A cada dois dias, uma mulher morre em decorrência de aborto clandestino, sobretudo as mulheres pobres.

*Pela revogação da reforma Trabalhista: O governo Temer (PMDB) congelou os investimentos em saúde, educação e assistência social por 20 anos. As mulheres serão as responsáveis por assumir mais sobrecarga de trabalho nesse contexto. E a reforma Trabalhista, aprovada em 2017, que aprofundou a flexibilização de salários, aumenta jornada e retrocede em direitos conquistados na CLT.

*Arquivamento da reforma da Previdência: Essa é outra ameaça do Estado às mulheres e ao retrocesso a proteção social. A proposta, que foi adiada como estratégia política de Temer, é igualar a idade mínima para aposentadoria de mulheres e homens, que aumentaria gradativamente para os 65 anos. No entanto, a PEC 287 que prevê mudanças na Previdência Social, desconsidera as duplas ou triplas jornadas das mulheres, como o trabalho doméstico e de cuidados. Não considera também o fato de que nós, ao longo da vida, termos mais dificuldades para contribuir com a previdência, por ocuparmos postos de trabalho mais precários e não remunerados.

*Fim do racismo contra as mulheres; pelo fim da discriminação ou qualquer tipo de violência por ser lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual ou transgênero (lesbofobia); Pela vida das mulheres trans e pelo fim da violência contra mulheres indígenas, quilombolas, mulheres do campo e atingidas por barragens de forma criminosa pela Samarco.

Nenhuma a menos! É pela vida das mulheres!

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