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Uma garantia

Mesmo com um mar de incertezas na Oi, o PPR será de 2,13 salários

23/03/2023 - 12h11 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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O prêmio é de 2,13 salários a ser pago em abril próximo, conforme os acordos coletivos negociados com os sindicatos, assim como será honrado o Acordo Coletivo vigente até 31 de agosto/23.

Ainda não dá para colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo diante de tantas incertezas na Operadora que entrou no segundo processo de Recuperação Judicial. Porém, os Acordos Coletivos de Trabalho e de PPR serão “honrados na sua totalidade”. Foi a garantia que a Federação LiVRE — representante dos Sindicatos (Sinttels) AM, CE, ES, PE, RJ, RN e RO —  arrancou do presidente da empresa, Rodrigo Abreu, em reunião nesta terça feira, dia 21/03.

Esse foi um dos pontos da reunião. A Federação LiVRE ainda tratou da necessidade de proteger os empregos,  a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), o novo pedido de recuperação judicial e como ficam os/as empregados/as diante desse eterno fantasma que ronda o futuro da empresa.

Para a Federação LiVRE, não há nada de novo no fronte. A situação atual da Oi continua difícil e ainda sem solução no curto prazo. O endividamento excessivo e a concessão são os principais desafios a serem enfrentados. Neste novo processo de recuperação judicial, a expectativa da empresa é superar estas duas dificuldades e fazê-la retomar o fôlego e entrar nos eixos, na palavras de Rodrigo Abreu.

Reunião com Juscelino Filho, ministro das Comunicações

Na quinta-feira (16) o Fórum de Discussão e Deliberação sobre a Oi – formado pela federações LiVRE,  Fitratelp e Fenattel – se reuniu  com o Ministério das Comunicações, em Brasília. A reunião também contou com a presença de uma representação da CUT.

Na presença do ministro foi possível explanar a difícil situação da Oi e como isso tem afetado a vida dos trabalhadores da empresa.

De acordo com Hamurabi Duarte, dirigente da Livre e do Sinttel/CE, cerca de 5 mil empregos diretos e mais de 60 mil empregos indiretos estão em risco. A Oi opera em todos os estados do país e conta com trabalhadores/as próprios, terceirizados ou de empresas conexas.

A falência da Oi implicaria na extinção desses empregos, trazendo consequências devastadoras para os/as empregados/as e suas familias, assim como para o país, que tenta retomar o crescimento da econômia e a geração de postos de trabalho no governo Lula.

Para a Federação LiVRE, o ministro e seus assessores foram receptivos ao problemas e suas conquências se nada for feito, afirmando que a Oi já havia procurado o ministério, na pessoa do seu presidente, Rodrigo Abreu, para explicar o caso e buscar ajuda.

Juscelino Filho afirmou que estava preocupado com a situação e que esta preocupação se estende também ao ministério da Casa Civil e ao Governo Federal como um todo, já que isso pode atrapalhar o plano do governo Lula de universalizar o acesso à internet para todo o Brasil.

“O envolvimento de orgãos do Governo Federal para encontrar um alternativa para a derrocada da Oi é importante e necessário. A Oi está presente em quase 90% dos municípios brasileiros e a sua falência representará um prejuízo enorme para escolas públicas, para o TSE, por conta das eleições, para vários órgãos municipais e federais espalhados pelo Brasil à fora, especialmente nos pequenos municípios brasileiros que usam as redes da Oi”, afirmou Hamurabi Duarte.

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