As negociações salariais com a Vivo começaram com um posicionamento contraditório da empresa.
A operadora alegou uma conjuntura de recessão, mas os números desmentem isso. A Vivo tem crescido e apresentou números surpreendentes no 2º trimestre deste ano, resultado gerado pelos trabalhadores da empresa.
O lucro líquido foi de R$ 872,9 milhões no período, um crescimento de 24,8% em relação ao segundo trimestre de 2016. Os resultados são expressivos. Mas, na reunião ocorrida em 9 de agosto, a empresa não apresentou proposta concreta. Porém, adiantou algumas intenções:
• A empresa só quer reajustar os salários e benefícios em 2018;
• Introduzir as modificações aprovadas na terrível reforma trabalhista.
Nossa posição foi contrária a essas intenções. Também reafirmamos que o reajuste tem que ser na data-base, ou seja, 1 de setembro.
CADÊ AS DIFICULDADES CONJUNTURAIS PARA NÃO APLICAR REAJUSTE COM GANHO REAL?
PERSPECTIVA
Para aplicar as regras da reforma trabalhista (que só entra em vigor em novembro) a Vivo tem pressa e se antecipa à lei. Já para reajustar os salários na data-base (1º de setembro) ela empurra com a barriga.
Os trabalhadores sabem que tem condições de apresentar uma proposta com ganho real, visto que a inflação do período está prevista para ficar próxima de 2,5%.
Esse índice baixo permite que a empresa compense as perdas salariais dos anos de alta inflação.
Essa será nossa luta. A próxima reunião está agendada para 13/09/17.
Os números do PPR até o final do primeiro semestre estão em 109%, ou seja, estamos com uma superação de 9% em relação ao target. Mas salientamos que esses números são parciais e o que valerá é o resultado final de 2017.
É O TRABALHADOR QUE FAZ DA VIVO UMA POTÊNCIA NO BRASIL.
Queremos o reconhecimento merecido!
SOMENTE JUNTOS PODEMOS AVANÇAR NAS CONQUISTAS!
Redação do Sintetel.