Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás!
Lucro no 1º trimestre de 2016 foi de 1,2 bilhão
Reunida com a Comissão de Negociação dos Trabalhadores da Telefônica Brasil (Vivo/GVT), representados na Fenattel, para discutir o Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPR), a empresa deu marcha-ré, fazendo uma proposta de pagamento inferior àquela acertada no ano passado.
É claro, que os representantes dos empregados NÃO ACEITARAM. E dentre os motivos da rejeição está a divulgação pela empresa dos resultados vantajosos, fruto da dedicação e empenho de cada trabalhador/a. (Veja matéria publicada no Jornal Valor Econômico do dia 27 de abril).
Maior Ebtida da história da Vivo
No mesmo jornal, o presidente da empresa, Amos Genish, declarou orgulhoso: “É o maior Ebtida da história da Vivo”.
Nós, trabalhadores, ficamos felizes em saber disso e perguntamos: é dessa forma que a VIVO quer recompensar os/as seus/as trabalhadores/as?
Além de querer reduzir a parte dos empregados, a empresa teve a cara de pau de propor aumentar o programa de metas.
O clima não ficou bom na reunião, que aconteceu no dia 9 de junho em São Paulo.
Proposta (indecente) da Vivo/GVT para o PPR 2016
A proposta da empresa é reduzir o target de 2,2 salários para 2 salários.
Para os trabalhadores do administrativo e de loja, que recebem variável, a proposta é de reduzir para 0,5 salário.
Uma vergonha!
Já para os trabalhadores da área de campo, a proposta é permanecer em 0,5 salário.
A Vivo insiste em tratar PPR junto com Variável, mas deixamos claro que se trata de coisas diferentes e uma não pode interferir na outra.
Se não bastasse isso, a empresa ainda propôs aumentar as metas, ou seja, quer dificultar ainda mais o cumprimento delas.
Queremos um PPR igual para todos e equalizado pelo maior valor. Trabalhador, não vamos deixar isso passar em silêncio! Só vamos conseguir melhorar essa proposta se você estiver lutando junto com o Sindicato para exigir maior valorização do seu trabalho.
Dia 23/06 tem nova reunião
Os sindicatos reunidos na Comissão da Fenattel já disseram NÃO a essa proposta ridícula. Uma nova reunião está agendada para 23/06.
Esperamos que a Vivo avance e não ante “pra trás”, que nem caranguejo.
Queremos uma proposta que melhore nossos ganhos.
E não venha com esse discurso de crise, porque não vai colá!
Crise, que crise?
As outras operadoras, como a Oi por exemplo, demonstra estar numa baita crise por má gestão administrativa. Nem por isso, os sindicatos vão aliviar as negociações com ela, porque esse “estado” não é responsabilidade dos/as empregados/as.
E VAI SER ASSIM NA VIVO.
Quando a empresa lucra não quer dividir a grana com igualdade, mas quando dá prejuízo quer dividir a conta?
NEM PENSAR!