Chamado de “Nota Mínima”, este tipo de gatilho determina que para haver pagamento do Placar 2014, uma das novidades seria que a Nota da Companhia teria que ser maior ou igual a 6. Não atingindo, portanto, não haveria qualquer pagamento.
Evidente, que isto é inaceitável. A comissão de Negociações deixou bem claro para os representantes da empresa que nem isto, nem nenhuma outra forma de gatilho (clara ou escondida), seria aceita pela representação dos trabalhadores.
Uma outra mudança substancial no programa 2013 também causou uma reação adversa da Comissão. É a proposta dos 100% do plano ser a soma da nota da empresa (60%) e a nota das regionais (40%).
Os demais itens do programa repetem a fórmula de sucesso do ano passado (que pagou o maior prêmio dentre todas as empresas de telecom, 2,94 salários). Receita Líquida de Serviços, Ebitda, Dívida Bruta, Qualidade dos Serviços e Delta EVA. Ficando mantido ainda que cada indicador terá o peso de 20%.
Nossa contraproposta
Ao final da reunião, foi apresentada por parte da Comissão de Negociação da Fenattel uma proposta para de acordo para o Placar 2014 (PPR 2014):
- Não existência de nota mínima como condicionante;
- Redução da distribuição dos percentuais das notas da companhia e das regionais para, respectivamente, 80% e 20%;
- Antecipação de 1 salário após a aprovação do acordo em assembleia.
Simples, assim.
Nova reunião
A diretoria da empresa ficou de avaliar nossa proposta. Que iriam, inclusive, discutir com o presidente Zeinal Bava (que encontrava-se fora do país, mas que estaria aqui entre os dias 13 e 23).
Assim, ficou acertado que a próxima reunião será na primeira semana de junho, em dia a ser definido, no Rio de Janeiro, para o que seria uma reunião decisiva sobre o Placar, reservando-se, ainda, outro dia para uma discussão unicamente dos temas pertinente a Planta Interna.