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GVT vai investir R$ 100 milhões em backbone nacional

14/09/2011 - 10h37 - Sinttel-ES - Redação do Sinttel-ES
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A GVT vai investir, em 2012, R$ 100 milhões na expansão de seu backbone nacional e está liderando um consórcio que vai construir um backbone internacional, ligando Brasil aos Estados Unidos, com investimentos entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões, anunciou o presidente da operadora, Amos Genish. “O gargalo no Brasil é o backbone. Precisamos criar um backbone nacional de verdade, com investimentos públicos e privados”, defendeu Genish, em palestra realizada hoje, na abertura da Futurecom, em São Paulo.

Em relação ao backbone internacional, em que a operadora também lidera um consórcio para a construção de um backbone internacional, ligando Brasil aos EUA, ele não deu detalhes. Informou apenas que os investimentos serão feitos em conjunto com operadoras internacionais e que vai levar 18 meses para a construção.O backbone da GVT tem, atualmente, 25 mil km de extensão e passa por 106 cidades. A operadora também lidera um consórcio para a construção de um backbone internacional, ligando Brasil aos EUA.

A meta é, em cinco anos, atender 180 cidades e ampliar o foco – hoje a operadora tem ofertas para as classes A e B – atendendo também as classes C e D. Além dos serviços de voz e de ultra banda larga (a empresa comercializa, a partir de hoje 35 Mbps a R$ 99), ainda este mês a GVT lança seu serviço de TV paga, em 16 grandes cidades.

Em outubro o serviço estará disponível comercialmente em todos os municípios onde opera. “Nosso serviço terá IP para interatividade e DTH para a programação linear. Teremos um número maior de canais digitais e aplicações interativas”, comentou.

Além do serviço de IPTV, a GVT aposta em novos serviços baseados em internet, como e-commerce, games e aplicações, que demandam mais banda.“Estamos buscando outras opções no mercado de economia digital e até o final do ano vamos entrar em novos (negócios), como portais”, anunciou.

Em infraestrutura, além do investimento no backbone, a operadora coloca recursos em data centers. Já inaugurou três e está construindo mais seis data centers, que entram em operação em meados de 2012. O objetivo é ampliar a participação no mercado corporativo.

Mudança de rota

Iniciar as operações na cidade de São Paulo – os planos anteriores previam este ano – não é mais uma prioridade para a GVT, que decidiu investir em cidades do interior, que tenham entre 100 mil e 500 mil habitantes. “No momento em que o governo acordou com as operadoras que o PNBL, com mensalidade de R$ 35, terá 1 Mbps, decidimos investir em novas cidades, porque esse acordo mostrou que ninguém quer investir no interior”, disse Genish. “Falta produto com preço acessível. É mais importante investir nessas cidades que em São Paulo”, explicou.

Em relação a adesão da GVT ao PNBL, com oferta do acesso à internet pelos R$ 35, o presidente da GVT disse que a empresa pode até lançar uma oferta, de 5 Mbps, por essa mensalidade, quando passar a cobrar, em 2012, R$ 49 pelo pacote de 10 Mbps. Hoje, o pacote de 5 Mbps da operadora custa R$ 49,90. Ele destacou que a tendência mundial, e que será adotada também no Brasil, é de oferta de mais velocidade e preços menores. A GVT trabalha com a possibilidade de vender, em 2012-2013, pacotes de 50 Mbps a R$ 99.

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