O Sinttel está “ligado” e já cobrou explicações da empresa sobre essa sua nova medida e deixou claro que não concorda com a mudanças O Sindicato também está conversando com os trabalhadores para saber o que pensam sobre o assunto para posteriormente definir como vai agir. A empresa até o momento não passou nada para o Sinttel sobre estas alterações.
Insatisfação.
Ha tempos os trabalhadores da GVT estão insatisfeitos com a carga de trabalho excessiva, sem direito às folgas e, ainda, tem de enfrentar as caras feias dos gestores quando alguém questiona sobre o problema. Os gestores esquecem que descanso é direito do trabalhador. E agora, com a modificação da jornada, privam ainda mais os trabalhadores de horas de lazer e do convívio familiar num momento em que mais se discute o bem-estar das pessoas, a qualidade de vida, com a prática de mais horas livres. A GVT está visando única e exclusivamente reduzir custos, pois é mais fácil partir para uma solução deste tipo do que elaborar uma escala de trabalho coerente e contratar mais pessoas.
A empresa alega que não está cometendo nenhuma irregularidade pois a jornada de 40 horas semanais está sendo mantida. No entanto, ela está na contramão da classe trabalhadora pois toma essa medida quando as centrais sindicais se juntam para exigir a redução da jornada de trabalho, elegendo esta como a bandeira principal da classe trabalhadora para 2014. O fato é que a qualidade de vida dos trabalhadores está sendo afetada drasticamente. Alguém acha que com o horário de verão, por exemplo, o trabalhador terminando a sua jornada diária às 17:00 horas ou no sábado 15:00, como propõe a empresa, o seu supervisor não vai intimá-lo a continuar a jornada até 19:00, 20:00 horas? “Tá de dia ainda dá prá fazer mais um serviço”, parece que já estamos escutando esta cantilena. Só com muita ingenuidade pode-se pensar o contrário.
Portanto, já cobramos da empresa uma posição sobre isso e deixamos bem claro que não concordamos com as alterações anunciadas pela GVT.