Após dois dias de discussões e propostas, os representantes da categoria telefônica elegeram – por unanimidade – a nova direção da Fenattel que comandará a entidade nos próximos quatro anos.
Na quinta-feira, 11 de agosto, representantes de 22 sindicatos do setor de Telecom se despediram do Encontro Nacional da Fenattel, elegendo a nova diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações. Por unanimidade, Almir Munhoz foi escolhido presidente da Fenattel para os próximos quatro anos.
De acordo com o novo presidente, dedicação e comprometimento serão as metas da nova diretoria. “É nossa obrigação dar aos trabalhadores melhores condições de vida e de trabalho. Vamos dar à Fenattel a característica de uma federação única e que represente todos da categoria”, disse Almir.
Grupos de Trabalho
Na tarde da quarta-feira (10), após os grupos de trabalho terem discutido e apresentado as mais deferentes realidades vividas entre os 22 sintteis foram sintetizadas as propostas de cada tema. Um relator de cada equipe apresentou de maneira clara e objetiva as resoluções, após dois dias de discussões e debates.
Setor jurídico afina discurso e ação
Ao mesmo tempo em que os trabalhadores se debruçavam nos debates e nas propostas para enfrentar os problemas do setor, os advogados dos 22 sinteis também discutiam estratégias conjuntas no Encontro das Assessorias Jurídicas, módulo realizado especialmente para advogados e assessores sindicais de todos os Sintéis filiados à Fenattel.
Além do enfrentamento à precarização e à terceirização, o grupo jurídico traçou estratégias para enfrentar o projeto de Terceirização que está em discussão no Congresso Nacional, de autoria do deputado Sandro Mabel.; uma audiência pública que acontecerá no TST e assumiram o compromisso de trocar informações sobre as ações coletivas que cada entidade ingressar na Justiça do Trabalho. O advogado do Sinttel-ES, Ângelo Latorraca, disse que ficou satisfeito com o encontro. “Quanto mais informações e experiências de outros sindicatos, mais crescem as nossas chances de vitória nos tribunais”.