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Embratel é condenada por decidir qual empregada pode ou não engravidar

16/09/2014 - 14h53 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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A gerente, que distribuía as ordens, alegou que era uma “brincadeira” na tentativa de colocar ordem na casa

Um Programa de Gestação poderá render uma multa de R$ 50 mil para a Brasil Center Comunicações, uma operadora de telemarketing do grupo Embratel. Uma empregada, ofendida com a política de regular quem pode ou não engravidar, fez uma reclamação trabalhista contra a empresa e deverá ser indenizada no valor.

As regras eram enviadas pelo e-mail e excluíam empregadas não casadas oficialmente. Além disso, as empregadas que já tinham filhos teriam de esperar aquelas que estivessem à frente em ordem de preferência. As funcionárias “elegíveis” deveriam avisar a empresa com seis meses de antecedência.

A gerente, que distribuía essas ordens, alegou que era uma “brincadeira” na tentativa de colocar ordem na casa.

Segundo o relator do processo, Ministro Vieira de Mello Filho, havia planilhas que documentavam a existência do programa – e estabeleciam uma fila de preferência para a atividade reprodutiva das funcionárias.

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