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É hora de recuperar as perdas salariais dos últimos dois anos

19/04/2011 - 9h23 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Assembleias com os trabalhadores da Telemont decidem lutar para garantir o reajuste salarial de 12%, referente à inflação medida pelo INPC/IBGE de maio de 2009 a abril de 2011, piso salarial de R$ 750 e tiquete refeição de R$ 14,00, além de cota de combustível e valor pelo aluguel dos carros dos empregados.

Insatisfação. Esse é o sentimento da maioria dos trabalhadores na Telemont, empresa contratada pela Oi e que presta os serviços na rede externa da operadora, em todo o ES. Com uma enorme perda salarial. pois estão sem reajustes há dois anos, os trabalhadores da Telemont amagam vários prejuizos.

Numa estratégia absolutamente sacana, ao assumir o contrato com a OI, a empreiteira resolveu afastar os trabalhadores do Sinttel, teimando em querer negociar o Acordo Coletivo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, o Sintraconst. A Telemont não reconhecia o Sinttel como representante dos operadores. Só depois de várias reuniões no Ministério Público do Trabalho entre oSinttel, o Sintraconst e a empresa ficou definido que o Sinttel é quem representa a categoria, aliás como vem sendo feito há muitos anos.

Essa estratégia, rendeu aos empregados um afastamento da categoria com o Sinttel e a não assinatura de acordo coletivo desde 2009. Com isso, a categoria tem um piso salarial que cada vez mais se aproxima do salário mínimo, que nos útlimos anos recebeu reajustes acima da inflação. Além do salário miserável, tem o tíquete refeição que há dois anos tem o valor de R$ 10,oo, irrisório para se fazer uma refeição decente.

Os trabalhadores reclamam muito do valor que a empresa paga para usar o carro do empregado. Hoje o valor gira em torno de R$ 610,00, sendo R$510, para o aluguel e R$100 para repor o desgaste de peças e pneus. Na época da Gecel, empresa substituida pela Telemont, o valor pago pelo uso do carro do empregado era mais.

Outra reclamação é quanto ao combustível que a empresa oferece para que os intaladores e outros profissionais possam se locomover para atender os usuários. “Não dá para gente visitar todos os clientes que a empresa coloca na rota. Com o trânsito mais lendo a cada dia, além de ficar dificil de cumprir a meta, ainda tem o problema de faltar combustivel”, afirma um instalador.

O Sinttel realizou cinco assembleias com os trabalhadores. Elas foram feitas em Colatina, Vila Velha, Vitória, Serra e Cachoeiro de Itapemirim. Em todas, os trabalhadores reclamam dos mesmos problemas. Um deles é o não pagamento da hora extra como estabelece o acordo coletivo que a empresa deveria cumprir.

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