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Concentração de renda no Brasil ainda é alta, mas diminui lentamente

18/12/2014 - 10h32 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Rede Brasil Atual

Parcela que detém os 10% de maiores rendimentos ainda concentra 42% do total. Décimo de menor renda fica com 1,2%

A concentração de renda no Brasil segue elevada, mas vem diminuindo, ainda que em ritmo lento. Segundo a pesquisa divulgada hoje (17) pelo IBGE, a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), as pessoas com os 10% dos maiores rendimentos concentravam 41,7% do total em 2013. Essa proporção era de 45,8% em 2004. Na outra ponta, aqueles com 10% dos menores rendimentos passaram de 1% para 1,2%.

Na divisão do instituto, por décimos de rendimentos , do primeiro ao oitavo houve ganho. O nono manteve-se relativamente estável (de 15,9% para 15,3%), enquanto o último, o de maior concentração, teve queda (de 9,8%), chegando aos 41,7%. Os dados têm como fonte a Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios (Pnad).

Os rendimentos do trabalho, que representavam 76,4% do total em 2004, passaram para 77,2% no ano passado. Aposentadorias e pensões foram de 18,1% para 18,3%.

O índice de Gini, que mede a desigualdade, também teve melhoria no período pesquisado. De 0,555 em 2004 chegou a 0,501 – quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. Mas segue com variações regionais: o menor índice da distribuição de rendimentos mensais é da região Sul (0,458) e o maior, do Centro-Oeste (0,519). Vai a 0,483 no Sudeste, a 0,484 no Norte e a 0,509 no Nordeste.

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