Negociação salarial
CLARO segue Tim e Vivo: 1,9% de reajuste em abril de 2026
03/10/2025 -
13h34 - Sinttel-ES -
Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
A estratégia é a mesma. Reajustes para 2026, seja para salários e benefícios, e a velha tática de fisgar o trabalhador com abonos, que enchem o bolso uma vez e nos 11 meses seguintes desvaloriza salários pois não há reposição das perdas inflacionárias na data base. Esse é o quadro hoje na negociação salarial com os grandes e lucrativas operadoras.
A proposta da Claro para reajustar salários e benefícios apresentada nesta quinta-feira (2), na segunda rodada de negociação com a empresa, foi escracho, Humilha os trabalhadores de tão pobre. Não se sabe como os representantes da empresa se prestam a esse papel vergonhoso, ridículo, desprezível. Por isso, foi rejeitada integralmente pela Comissão de Negociação da Federação LiVRE, à qual o Sinttel-ES é filiado, juntamente com os sindicatos do Rio, Rondônia, Pernambuco e Amazonas. Uma terceira reunião ficou marcada para o dia 16/10.

A proposta rejeitada é uma ofensa aos milhares de trabalhadores que suam a camisa e não veem retorno. Só cobrança, assédio, desrespeito. Aumento real é palavrão para a empresa.
Proposta:
- Reajuste de 1,9% para os salários em abril de 2026;
- Reajuste de 2% para os benefícios (VA/VA, auxílio-creche, auxílio-dependente PCD, quebra de caixa, medicamentos, etc.), em fevereiro 2026;
- Abono de R$ 500, a ser pago após aprovação da proposta;
- PPR-2025 – pagamento em maio de 2026 para os ativos e em junho de 2026 para os desligados;
- Manutenção das demais cláusulas do Acordo Coletivo.
Ao rejeitar a proposta, a Comissão de sindicalistas da Livre exigiu o atendimento da Pauta de Reivindicações e o pagamento do reajuste de salários e benefícios retroativos à data-base, 1º de setembro, com aumento real.
A CLARO precisa atender à Pauta de Reivindicações:
- 5,05% (INPC) de reajuste para os salários e benefícios;
- 5% de ganho real para recompor as perdas nos salários e benefícios;
- PPR/2025 – compatível com os lucros e resultados da empresa, com pagamento em antes do Carnaval, contemplando também os(as) trabalhadores(as) que pediram demissão.
(Colaborou Imprensa do Sinttel-Rio)