canal-de-voz-835 No início desta semana, a diretoria da empresa anunciou o que seria sua proposta para renovação do atual Acordo Coletivo de Trabalho. Propôs um reajuste salarial e de benefícios muito abaixo da inflação acumulada (que é de 9,6%). Com o agravante dos salários serem parcelados em duas vezes.
A empresa ainda nos exige dar um “cheque em branco” para ela mexer ao seu bel prazer na jornada de trabalho e escalas de revezamento da área técnica. Se não bastasse esta verdadeira indecência, ainda pretende nos usar para tentar encobrir uma ilegalidade flagrante ao querer nosso endosso para que os futuros trabalhadores sejam tratados como “segunda divisão”, com benefícios inferiores aos atuais. Neste caso, eles pretendem que nós desrespeitemos até um princípio legal: a isonomia (trabalho igual, salários e benefícios iguais).
Por trás desta proposta indecente e ilegal, está um plano dos mexicanos de demitir paulatinamente os trabalhadores atuais e substituí-los por outros novos (e mais baratos). Ou seja, pode até parecer para quem for muito míope que esta medida só irá atingir os que ingressarem a partir de 2017, mas o tiro foi calculado para atingir você que vai custar “mais caro” que os novos a partir do ano que vem! E ainda querem sua aprovação para isto. É muita cara de pau!!
A Fenattel e o Sinttel não concordam com nenhum tipo de indecência, muito menos de ilegalidade. Nosso único compromisso é defender o que é melhor para os trabalhadores da Claro e, neste caso, sem a menor dúvida, o melhor é REJEITAR a proposta da empresa.
Acabamos de fechar os acordos com todas as operadoras de telecom (Vivo, Tim, Oi e Nextel) e, em nenhuma delas, houve qualquer retrocesso. Por quê tem que haver na Claro? A empresa está bem. É a segunda melhor operadora em rentabilidade. Não há motivo que justifique um acordo coletivo ruim e, ainda, ilegal!
Não se deixe levar pela conversa mole de alguns gerentes. Eles só vão querer lhe enrolar ou pressionar agora, mas saiba que são os mesmos que assinarão rapidinho sua carta de demissão no ano que vem. Chegou a hora de mostrar toda nossa indignação e dizer NÃO. Vamos todos à assembleia para REJEITAR este absurdo proposto pela direção da empresa