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CLARO – Negociação do Acordo Coletivo 2024. Informe-se aqui!

1ª Reunião de negociação  – Federação LiVRE x CLARO

Começa a Campanha Salarial dos trabalhadores na CLARO

Na 1ª rodada de Negociação Nacional da Campanha Salarial dos trabalhadores da empresa Claro, pela Federação Livre, que aconteceu nesta quarta-feira, 11 de setembro, a empresa não entrou na Pauta de Reivindicações, mas afirmou que quer concluir a negociação até final do mês de outubro.

A Comissão, por sua vez, destacou pontos da pauta de reivindicações, que nesta Campanha Salarial, não abrirá mão, como por exemplo: reajuste salarial respeitando a data-base 1° de setembro, sem fracionamentos;

• Aumento real para salários e benefícios;
• Aumento real para o piso salarial;

Também apresentamos reivindicações sobre o fundo de pensão dos trabalhadores, Telos, já que não existe paridade no Conselho, foi solicitado que a Claro viabilize reunião com o presidente/gestão da Telos para tratarmos do assunto. Afirmamos que a empresa apresentou proposta para se apropriar de reservas do fundo e não pagar a sua parte. A Claro disse que no final o risco é dela. Ficou de encaminhar a reivindicação e trará resposta nas próximas reuniões.

*PPR 2024 – resultado parcial

A Claro apresentou os resultados parciais do PPR 2024, acumulados até julho/24

• Claro Brasil: 74,6 = 2,67 salários;
• Claro Empresarial: 73,25 = 2,64 salários;
• Claro Consumo: 71,23 = 2,56 salários

Segundo a empresa, o Consumo ainda vai crescer um pouco mais porque tem as campanhas como Black Friday e as vendas de fim de ano, ou seja, esse resultado parcial poderá ser alterado.

A Claro também afirmou que a proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho terá a proposta de PPR 2024, o que quer dizer que a empresa apresentará uma única proposta contendo os reajustes para salários e a PPR .

Foram apresentadas outras reivindicações como uma demanda que foi cobrada por trabalhadores de todos os estados, por setores da empresa, sobre home office, acerca dos critérios que tem setores que não podem fazer e porque outros fazem?

A empresa respondeu que apenas dois departamentos tem home office total, que é o Cop e o Cop Rede. E vão permanecer como estão.
A Clara tem outros setores que denomina de escritório flexível, que são áreas administrativas, com até 2 dias em home office, salvo o atendimento ao cliente. Destacou a Claro que lojas, área técnica, atendimento ao cliente e as áreas envolvidas com esses setores também não podem fazer o home office. Alega que  deu prejuízo porque caiu a sua produtividade.

Foram apresentados problemas pontuais de setores que tiveram redução no valor do VR/VA em razão da jornada de trabalho, bem como sobre produtividade dos trabalhadores de loja e a Claro ficou de verificar e dar encaminhamento.

Outras demandas apontadas pelos trabalhadores:

• Gympass. A resposta é que ainda estão em negociação.
• Cooparticipação alta do plano de saúde. A resposta  foi ” Não temos o que fazer”.
• Funcionários com promoção de salário e aumento de jornada. A Claro não se propõe a resolver.
• Segurança em lojas de rua da Claro. A empresa ficou de avaliar e dar um retorno.
• Metas altíssimas em período de estiagem. A empresa ficou de analisar a situação nos locais específicos onde tenha os problemas.

Ao final, a Comissão cobrou nova  data para a segunda reunião e a empresa ficou de agendar para as próximas semanas e informar.

A Comissão de Negociação da Federação LiVRE na CLARO é formada pelo coordenador João Cezar (Sinttel-CE),  Gilberto Pirajá (Sinttel-RN), Gilberto Oliveira (Sinttel-PE) Amaral (Sinttel-AM), Virgínia Berriel e Luis Antônio (presidente da Federação LiVRE) ambos do Sinttel-Rio.