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Negociações ACT 2018/2019

Claro Brasil: Desrespeito, pouco caso com os/as trabalhadores/as

24/10/2018 - 9h50 - Sinttel-ES - Redação do Sinttel-ES
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Mais uma vez a Claro Brasil escracha com os trabalhadores.

Com uma postura nada respeitosa com os representantes dos trabalhadores, a empresa chegou na ma mesa de negociação salarial do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 imponso:

É difícil de entender o que passa na cabeça dos dirigentes desta empresa para propor uma coisa desta.

Parece que eles não têm a menor consideração com os trabalhadores.

A data base que é 1º de setembro, já ficou para traz e para eles não tem importância alguma.

E é justamente nesta data que os trabalhadores tem a oportunidade de conseguir reajustes salarias e benefícios. Ou seja, o discurso que a Claro Brasil faz de que o seu corpo de empregados é um bem precioso é só blá, blá, blá. Ou que a meritocracia vai proporcionar a ascensão, é outra conversa mole.

Os Sindicatos também cobram que a Claro conceda, no mínimo, 50% de desconto no pacote de benefícios de seus produtos para os empregados do Grupo, como, por exemplo:

Diferentemente da Claro, na TIM e na Vivo, cujas datas bases também são em setembro, já foram fechadas as negociações com aprovação dos trabalhadores em assembleias que aconteceram em setembro e outubro, respectivamente.

Na verdade, mesmo tendo alcançado resultados extraordinários no terceiro trimestre, como os próprios números divulgados pela empresa mostram, ela quer oferecer migalhas aos seus trabalhadores.

Não foi agendada nova reunião de negociação. Sem luta não existe conquista, fiquem atentos aos informativos do seu sindicato.

Veja que proposta medíocre!
O que a empresa oferece:

PPR 2018: Assembleia dia 31/10/2018, na Jeronimo Monteiro, 174, Centro, Vitória (prédio da Embratel)

A negociação que deveria ter sido finalizada em maio deste ano, mas arrasta-se até agora, por culpa exclusiva da Claro, que, mesmo tendo se comprometido, conforme consta da ata da reunião de abril, enrolou, protelou e pagou para ver. A empresa faz isso na maior cara de pau, para depois barganhar com o índice de reajuste. Por esse motivo, vamos submeter, na próxima semana, a proposta de PPR aos trabalhadores, para que eles possam deliberar em Assembleia.

Ressaltamos, no entanto, que a Claro continua utilizando um modelo desigual entre seus empregados, embora todos tenham as mesmas metas e desafios para chegarem ao resultado final.

Se fosse hoje, os trabalhadores que perderiam, e que estão novamente penalizados, seriam os oriundos da Embratel e NET, onde os resultados fechados, até agosto, no caso da Embratel  (Unidade Empresarial), é de 1,22 salários, e, no da NET, (Unidade Residencial) de 1,90 salários.  Um pouco melhor, o resultado para os empregados oriundos da Claro (Unidade Pessoal) que é de 2,20 salários. A empresa alega e argumenta que os resultados melhoram no último trimestre.

 

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