Chapa 1 obtém 95,56% dos votos

A Chapa 1 está eleita com 757 votos. Assim declarou a Comissão Eleitoral ao final da apuração às 19h15min desta quarta-feira (16), no auditório da entidade. Foram computados 27 votos em branco e 8 votos nulos. A Chapa 1 obteve 95,56% de aprovação da categoria, que renovou através do voto, a confiança na atual direção até 2016.

O presidente reeleito do Sinttel Nilson Hoffmann disse que a eleição foi muito dificil, apesar de somente uma chapa ter concorrido ao pleito. “Disputamos com a chuva, os alagamentos. Imprevistos da natureza que dificultaram em muito a participação dos eleitores”.

O quorum eleitoral foi atingido, já que votaram 792 trabalhadores (as) sindicalizados(as). “Se não fosse a chuva que impediu que trabalhadores fossem trabalhar e que as urnas pudessem chegar aos locais de votação, esses números seriam bem diferentes, disse a diretora do Departamento Jurídico, Rita Dalmásio.

A posse está prevista para o dia 21 de junho.

Esquentar a Campanha Salarial

Passada a eleição, a diretoria já se prepara para retomar a Campanha Salarial nas empresas de Call Center e terceirizadas das operadoras. Para o diretor Vanderlei da Vitória, é preciso envolver os trabalhadores. “As empresas prestadoras, por exemplo, não responderam às pautas de reivindicação apresentadas pelo Sinttel. Um desrespeito, já que estamos na data base. Um caso específico é a Telemont, que não aceita discutir a convenção Coletiva Nacional que abrangeria todos os trabalhadores que atuam na prestação de serviços para a operadora Oi”, disse.

A negociação com a BrasilCenter e o Seaces (sindicato patronal que negocia para as empresas que prestam serviço de telefonia para a Cesan, Ciodes, bancos públicos (telefonistas) está mais adiantada, pois as propostas das empresas já foram apresentadas e que serão apreciadas pelos trabalhadores(as) na próxima semana. “O Sinttel vai convocar assembleias específicas para discutir com os trabalhadores”, informou o diretor Wilson Leão.

O futuro

Apesar da mudança da diretoria, pois assumem oito novos diretores juntamente com outros 16, as lutas são antigas e muito difícieis, já que a exploração capitalista no setor de telecomunicações é um dos mais agressivos. “Temos muito trabalho pela frente. Resistir e enfrentar a ganância da empresas é nossa tarefa diária”, concluiu o presidente Nilson Hoffmann.

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