Resistência e Luta
Com um chamamento: Diga Sim para o Sinttel-ES, Diga Sim para Você, o Sinttel convida os trabalhadores a participar do Sindicato, objetivando resistir e enfrentar os ataques sofridos nos últimos 2 anos, a Reforma da CLT que acabou com dezenas de direitos dos trabalhadores, depois do golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff e a instalação de um governo corrupto, alinhado aos empresários, às elites, fortalecido pela mídia tradicional que apoiou a quadrilha de canalhas que, hoje, ocupa o palácio do Planalto, em Brasília.
A reforma trabalhista sepultou a CLT. Agora a vale a terceirização geral e irrestrita, vale meia hora de almoço, vale o trabalho temporário e pagamento menor que o Salário Mínimo, vale não poder ir à justiça do trabalho para reivindicar direitos sonegados, vale não mais ter a fiscalização dos Sindicatos nas homologações das rescisões de contratos (acerto de contas na demissão), vale enfraquecer o poder de luta dos sindicatos, retirando a sustentação financeira das entidades e muito mais. Foram mais de 100 artigos modificados e que visam precarizar as condições de trabalh0, reduzir salários e benefícios e só beneficiar os patrões.
Para tornar o sindicato forte que possa defender e proteger os trabalhadores de alguns patrões, que não respeitam os direitos trabalhistas. Ao sindicato cabe negociar o salário e os benefícios, levar as reivindicações dos trabalhadores aos patrões e lutar para que elas sejam atendidas.
Os sindicatos nasceram no século 19 com a Revolução Industrial, quando era comum o trabalho de crianças e grávidas e jornada de trabalho de 14 a 17 horas diárias. Não havia segurança. A produção era o que importava, não trabalhador. E assim continua só que agora com algumas regras.
Para enfrentar essa dura realidade, os trabalhadores foram se associando em grupos. Começou na Inglaterra em 1833, depois apareceu na França em 1864, nos Estados Unidos em 1866, na Alemanha em 1869 e a partir de 1900 no Brasil. E se os trabalhadores hoje usufruem de jornada de 8 horas diárias (6h20 no teleatendimento) auxílio-alimentação (tíquete), pagamento de horas extras, férias, 13º salário, FGTS, participação nos lucros PLR/PPR e tudo mais que a reforma trabalhista tirou da CLT, saiba que foram os sindicatos que conquistaram. A reforma trabalhista fatiou as férias, reduziu a hora do almoço (30 minutos) estabeleceu o trabalho intermitente sem piso salarial, que as grávidas podem trabalhar em locais insalubres, acabou com dezenas e direitos que os sindicatos conquistaram. Voltamos a época da escravidão, pois nem a justiça do trabalho poderá proteger o trabalhador.
O Sinttel-ES tem 47 anos de existência. Começou como uma associação, no auge da Ditadura. Nos anos de 1980, quando muitos sindicatos partiram para uma atuação mais combativa, o Sinttel também buscou mais e melhores salários, com greves e mobilizações.
O Sinttel-ES representa os/as trabalhadores/as em empresas de telecomunicações em todo o Espírito Santo: Operadoras, Callcenteres, prestadoras de serviço oferecendo assistência jurídica, política e econômica para a categoria.
Hoje, 80% das ações trabalhistas do Sinttel-ES são contra empresas tercerizadas. É um porto seguro para quando os patrões não pagam as horas extras, o PPR/PLR, atrasam os salários, o tíquete, os auxílios, assediam, pressionam por metas desumanas, ou demitem sem pagar os direitos rescisórios.
O Sinttel é responsável por conferir o pagamento das rescisões dos trabalhadores que são demitidos. E quando há algum problema que a empresa não quer resolver, o departamento jurídico toma as medidas cabíveis. O trabalhador não fica no prejuízo.
Pra ter a garantia de receber direitos e benefícios que não estão fixados em leis trabalhistas, mas nos acordos e convenções coletivas negociadas pelos SINDICATOS.
O/a trabalhador/a nas empresas de telecomunicações devem preencher uma ficha e assinar a autorização para desconto em folha de pagamento das empresas. Essa ficha está disponível no site, no Sindicato e pode ser disponibilizada pelos diretores do Sinttel. Também pode consegui-la pelo WhatsApp através do número 27 98889-6368.
A mensalidade sindical do associado é de 1% do salário base, ou seja, do salário nominal, sem os adiconais, como horas extras, produtividade, abonos, comissões e etc.
Ex: Salário base de R$ 954 (Salário Mínimo)
1% é igual a R$ 9,54