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Abolindo a Lei Aurea

Bolsonaro quer salário por hora, sem direitos e garantias = Escravidão

13/08/2020 - 11h05 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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A manchete do Portal Uol, do Grupo de comunicação Folha de São Paulo, publica matéria com a seguinte manchete:

Bolsonaro quer precarizar mais o trabalho com salário por hora  para 50% dos funcionários de cada empresa

O que significa essa intenção, essa meta do fascista e genocida (100 mil mortos pela Covid-19) Jair Bolsonaro e seu assecla Paulo Guedes?

É impressionante um parasita do Estado como Bolsonaro, que nunca trabalhou na vida, falar em alterar leis trabalhistas. O povo brasileiro está pagando caro por eleger esse bando de canalhas.

A manchete do jornal mostra que o atual presidente, que ficou 30 anos como deputado, colocou os filhos na política, que nunca trabalharam, e criaram o esquema das rachadinhas, sugando o salário dos funcionários.

A notícia destaca que o esquema não era somente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro com o filho Flávio. O gabinete do Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, também contribuiu com o esquema da rachadinha.

A manchete do Jornal Folha de São Paulo dá conta que Natália Queiroz, que teve o sigilo bancário quebrado e trabalhava sem ir à Câmara, no gabinete de Jair, devolvia 77% do salário para o pai, Fabrício Queiroz pagar as contas da Michele, do Flávio e de outras despesas da família Bolsonaro.

Ai vem o agora presidente Bolsonaro falar em salário por hora quando pegava o salário dos trabalhadores. E tem bolsominion que ainda os defende!

Bolsonaro quer precarizar ainda mais o salário propondo um projeto para pagamento por hora para 50% dos funcionários de cada empresa. É a essência da carteira verde e amarela, aquela sem direitos, sem garantias de trabalho e emprego.

Agente vai acordar um dia e talvez ler nos livros de história, que Bolsonaro acabou com a Lei Laura, pois toda a lógica do seu governo vem no sentido de eliminar direitos trabalhistas e sociais. Ele quer desregulamentar as normas de proteção a toda classe trabalhadora, intervém nas Convenções e Acordos sindicais impedindo que sindicatos participam das negociações e também de estarem presentes na hora das demissões em massa.

É uma selvageria absoluta,  copiando o modo de negociação salarial nos Estados Unidos como o pagamento por hora de trabalho. É transformar o Brasil num depósito de mão de obra barata para atrair capital externo.

Na história da escravidão brasileira, em 1831 havia um conflito permanente com a Inglaterra que queria abrir mercados por outros países com mão de obra barata.

Esse é o projeto de país de Bolsonaro, escravizar ainda mais o trabalhador nesse momento de pandemia em que o PIB está caindo 20% no mundo e o mercado informal em alta.

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