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Beneficiários da Sistel vão dividir em dezembro R$ 450 milhões

03/06/2016 - 14h42 - Sinttel-ES - Tania Trento
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BRASÍLIA – Sistel, fundo de pensão dos trabalhadores do setor de telefonia, vai distribuir em dezembro cerca de R$ 900 milhões do lucro obtido nos últimos anos. Metade será destinada aos 24 mil aposentados e pensionistas, sendo boa parte deles residentes no Rio. O restante será destinado aos patrocinadores dos planos, que são as empresas Oi (que incorporou a Brasil Telecom no ano passado), Telefônica, Telebrás, Vivo e TIM.

Segundo o presidente da entidade, Wilson Delfino, a partir de outubro os aposentados vão começar a receber as cartas, informando quanto cada um terá a receber. Serão beneficiados os participantes do plano de benefício PBSA, formado por trabalhadores que se aposentaram em 2000.

Com patrimônio de R$ 6,2 bilhões, esse é o maior plano de benefícios administrado pela entidade. Ao todo, o patrimônio da Sistel – o sétimo no ranking dos fundos de pensão em tamanho de ativos – é de R$ 10,7 bilhões.

Como fundo de pensão não visa ao lucro, a legislação prevê a distribuição do superávit a cada três anos, entre trabalhadores e patrocinadores dos planos, respeitando-se a reserva de contingência. As sobras podem ser usadas para reduzir valores de contribuição, por intermédio de pagamento em dinheiro vivo aos participantes ou contabilmente, incluídos nos balanços das empresas.

Do valor a ser destinado aos trabalhadores, o Sistel decidiu que R$ 200 milhões serão utilizados na eliminação da contribuição (10% do benefício). Os R$ 250 milhões restantes serão pagos em parcelas mensais de cinco anos. Segundo Delfino, a entidade está aguardando apenas autorização do órgão regulador, a Superintendência de Previdência Complementar (Previc).

Ele destacou que os ganhos são resultados da gestão estratégica de ativos, que casa o perfil das aplicações com as necessidades de caixa da entidade. Como se trata de um fundo maduro (todos estão aposentados), 74% dos ativos estão aplicados em renda fixa (títulos públicos).

Além disso, mencionou que o Sistel trabalha com um índice de mortalidade conservadora, de 87, anos e adota uma taxa de juros de 5% ao ano. Quanto mais baixo o percentual, maior o esforço que o fundo de pensão tem a fazer para honrar os compromissos, pois ativos e passivos são corrigidos pelo mesmo índice.

– Já fizemos duas destinações. Mas esta é a maior. O valor é bastante significativo, se for comparado ao nosso patrimônio – disse ele.

por Geralda Doca –  – Atualizado

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