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Assembleia dos prestadores de serviço define pontos para negociação salarial

15/02/2013 - 8h56 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Aconteceu na noite desta quinta-feira (14), a primeira assembléia da campanha salarial dos trabalhadores(as) prestadores de serviços em empresas de Telecom. Uma pauta com os pontos a serem discutidos com os patrões foi aprovada pela categoria. O encontro foi no auditório do Sinttel.

Como aconteceu no ano passado, a negociação será feita por uma comissão formada por representantes dos sindicatos e da Fenattel que discutirá em nível nacional uma Convenção Coletiva (CCT) com o Sinstal (Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviço no Setor de Telecomunicações).

A primeira Convenção Coletiva nacional foi negociada no ano passado e, apesar de todas as dificuldades garantiu direitos iguais para os trabalhadores em diversos estados.

Para o presidente do Sinttel-ES, Nilson Hoffmann, mais do que garantir os direitos, a importância da Convenção Coletiva está no fato de é um instrumento para evitar a precarização no trabalho. “Quando se define as condições míminas a serem praticadas por todas as empresas no que diz respeito a salário, benefícios e condições de trabalho significa que as empresas não poderão mais se eventurar nos contratos com as grandes operadoras de telecom como vinha acontecendo. As empresas não mais poderão operar visando somente o lucro, terão que oferecer um trabalho com salários mais justos e em condições dignas”.

Nilsos destaca que a negociação da Convenção Coletiva é processo e este está no início. Segundo ele, não dá pra dizer que em 2013 todos os desejos e anseios dos trabalhadores serão atendidos. “Mas a partir desse insitrumento, que é a Convenção Coletiva de cárater nacional, a tendência é que consigamos as melhorias para todos os trabalhadores e não apenas para algumas e em algumas empresas. Tudo o que for conquistado na CCT será para todos, indistintamente, disse Nilson.

Apesar de ser uma luta nacional, algumas empresas como a Telemont e a ARM, que prestam serviços para a Operadora OI em todo o Brasil, relutaram em aderir à Convenção negociada com o Sinstal. “Esse ano, os sindicatos e a Fenattel não aceitarão que as empresas se excluam desse processo”, disse Hoffmann

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