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Alinhar os "bigodes"

Após 3 anos, Sinttel-ES e gerência operacional da Telemont têm reunião

07/02/2019 - 18h19 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Os assuntos discutidos foram as escalas de trabalho, as mudanças nos horários do ponto de entrada e saída, as metas de produção e qualidade, as punições, as medidas de segurança, as folgas, entre outras demandas, que chegam ao Sinttel por reclamações dos trabalhadores da Telemont.

Após três anos sem um canal de comunicação com a Telemont, que fechou-se para qualquer tipo de negociação com o Sindicato devido a ação de cumprimento da CCT 2015/2016, finalmente, na manhã desta quarta-feira, 07/02, aconteceu a primeira reunião com a presença do novo gerente operacional da Telemont, Fernando Antônio Milli e o supervisor técnico,  Fabrício Silva Souza. O Sinttel foi representado pelos diretores Vanderlei Rodrigues da Vitória, Alex Rodrigues Ferreira e Marcelo Silva Gomes (Telemont), Nilson Hoffmann e Alessandro Mamedi (Oi).

“Não foi uma reunião para tomar decisões”, disse Alessandro Mamedi, explicando que a reunião que decide será com o RH da empresa. Mas, segundo ele,  para discutir os problemas que os trabalhadores vêm enfrentando há muito tempo e as alternativas que tanto a empresa, quanto o Sinttel devem se debruçar para serem levadas à diretoria da empresa. O objetivo da reunião foi conversar com a gerência  e alinhar os critérios das folgas, a existência de várias escalas de trabalho, em função de um grupo que cumpre a jornada denominada de Escala Espanhola e outro grupo com outro tipo de escala.

A empresa informou que, em função da exigência contratual  com Oi, há uma dificuldade em gerar uma escala que contemple os interesses de todos: da empresa, da contratante e dos trabalhadores.

“Então nos propomos a discutir uma alternativa que seja boa para os empregados e que não prejudique a organização do trabalho na empresa e a obrigação de cumprir o contrato com a Oi. Foi dado o pontapé para se chegar a uma alternativa”, disse Nilson Hoffmann.

Foi discutido também sobre a dificuldade dos trabalhadores em cumprir as meta de qualidade (eficiência e eficácia) em função dos parâmetros e processos estabelecidos pela própria Oi.

O Sinttel conseguiu alinhar com a gerência, que a hora extra só será exigida em situações de extrema necessidade e, que, em relação as folgas, elas  não poderão ser estabelecidas unilateralmente pelos supervisores. Sempre deverá ser observado o ” comum acordo”, preferencialmente, devem ser combinadas com um mínimo de antecedência possível para que, tanto a empresa, quanto o trabalhador possam se programar.

Além de restabelecer as conversações entre o Sindicato e a empresa, foi um momento de aproximação à nova gerência, que substituiu Frederico Valério.

 

 

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